Documentos dos Pilares

O Pilar I tem como objetivo o fomento da produção de resina natural nacional, de forma a aumentar a produção da resina em Portugal e garantir níveis de autoabastecimento à indústria, suportada por uma gestão florestal sustentável. 

 

Este pilar apresenta 5 medidas que se focam no melhoramento genético de pinheiro-bravo para a caraterística produção de resina, na investigação do potencial de exploração de resina natural em outras espécies do género Pinus, na formação e profissionalização dos resineiros, na otimização do processo de extração de resina e no aumento da rentabilidade do pinhal através da valorização da resina e de serviços de ecossistema. 

 

Estas medidas terão impactos não só na produção de resina, mas também na redução do risco de incêndio e contribuirão para um adequado desenvolvimento rural.

A medida liderada pelo INIAV e que conta com a colaboração da UTAD, FCUL, ESAC, Centro PINUS, Raízes IN, e Comunidades Intermunicipais do Alto Tâmega e Barroso, Região de Coimbra e Região de Leiria. O principal objetivo é a instalação de um ensaio policlonal representativo das sete regiões de proveniência do pinheiro-bravo (Pinus pinaster), com vista à seleção genética de indivíduos com elevado potencial para a produção de resina.

 

 O ensaio policlonal está a ser estabelecido no Perímetro Florestal de Alva-Pataias, uma área florestal sob a gestão do ICNF, onde existia uma plantação de pinheiro-bravo com cerca de 3 a 4 anos de idade. Estes indivíduos estão a ser utilizados como porta-enxertos de garfos recolhidos em 420 árvores, previamente identificadas aleatoriamente pelas diferentes regiões de proveniência. O desenho experimental aplicado, com múltiplas repetições, visa avaliar a variabilidade genética da espécie para a característica alvo, eliminando o efeito das condições edafoclimáticas e permitindo a avaliação genética comparativa do potencial resinífero dos diferentes genótipos.  

 

As enxertias, por fenda cheia terminal, foram iniciadas em 2024, e continuarão em 2025 para garantir a execução completa do ensaio, que integrará um total de cerca de 400 cavalos enxertados. A avaliação da produção de resina será realizada por métodos de microresinagem ou resinagem tradicional.

 

Os indivíduos com melhor desempenho serão posteriormente clonados e instalados nos três pomares produtores de sementes localizados na Região de Leiria e no Alto Tâmega e Barroso, promovendo assim a produção de semente de qualidade genética superior resultado dos trabalhos de melhoramento florestal orientado para a produção de resina natural.

Publicações:

Carrasquinho, I. and Gonçalves, E. (2024). Experimental Methodology for Clonal Forest Research. In Monitoring Forest Damage with Metabolomics Methods, C. António (Ed.). 

https://doi.org/10.1002/9781119868750.ch2 (M1)

Resumo

Este capítulo apresenta um conjunto de procedimentos a seguir no planeamento, conceção e análise de ensaios experimentais para o estudo da variabilidade genética de diferentes caraterísticas quantitativas em espécies florestais. Em particular, é abordada a utilização de ensaios de campo clonais para estudar produtos florestais não lenhosos, tais como a produção de resina em pinheiro-bravo e a produção de pinhas em pinheiro manso mediterrânico. Há muitas ações a realizar e decisões a tomar antes de estabelecer um ensaio, tais como a definição dos objetivos da experiência, a utilização de estratégias de amostragem adequadas para obter o material genético a testar, a escolha de um local adequado para o ensaio de campo, o estabelecimento do desenho experimental e o ajuste de modelos adequados aos dados obtidos nesses ensaios de campo. Estes requisitos são abordados no presente capítulo.

Summary

This chapter provides a set of procedures to follow when planning, designing, and analyzing experimental trials for studying genetic variability for different quantitative traits within forest species. Particularly, the use of clonal field trials is addressed to study non-wood forest products, such as resin production in maritime pine and cone production in Mediterranean stone pine. There are many actions to be undertaken and decisions to be made before establishing a trial, such as defining the objectives of the experiment, using appropriate sampling strategies to obtain the genetic material to be tested, choosing a suitable site for the field trial, establishing the experimental design, and fitting adequate models to data obtained in those field trials. These requirements are covered in this chapter.

Em Portugal, a resina natural é extraída quase exclusivamente do pinheiro-bravo (Pinus pinaster), dada a sua ampla presença e distribuição no território. No entanto, existem outras espécies resinosas com potencial para exploração que importa avaliar. A medida I1.M2, liderada pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA), com a colaboração da UTAD, INIAV, CoLAB ForestWISE e Raízes IN, teve como objetivo a instalação de uma rede de parcelas permanentes em povoamentos já existentes, para avaliar o potencial de resinagem de outras espécies do género Pinus presentes em Portugal.

 

Com base em revisão bibliográfica, resultados de projetos de investigação anteriores e na análise da adaptabilidade das espécies ao contexto nacional, foram selecionadas seis espécies para estudo: pinheiro-bravo (Pinus pinaster), pinheiro-manso (P. pinea), pinheiro-de-alepo (P. halepensis), pinheiro-silvestre (P. sylvestris), pinheiro-larício (P. nigra) e pinheiro-insigne (P. radiata). Até ao momento, foram instaladas 11 parcelas permanentes em diferentes regiões do país, garantindo a representatividade de cada espécie selecionada.

 

A produção de resina foi quantificada através do método tradicional, com utilização de saco ou púcaro coletor e aplicação de pasta estimulante à base de ácido sulfúrico. A quantificação da resina produzida decorreu em dois momentos: a meio da campanha de resinagem (julho-agosto) e no final da campanha (outubro-novembro). Os resultados desta medida permitirão avaliar o desempenho das espécies testadas, apoiar decisões de gestão florestal e abrir caminho à diversificação das fontes de resina natural no território nacional.

Publicações:

Espécies do género Pinus com potencial para a resinagem em Portugal Continental (M1)

Tese de mestrado:

Juan Carrabs (em curso).

Produção de resina em diferentes espécies do género Pinus em Portugal continental. (M5)

Base de dados:

Base de dados das parcelas permanentes de espécies do género Pinus da rede nacional (M2)

A Academia do Resineiro, medida liderada pela Resipinus, tem um papel fundamental no fortalecimento da comunidade de profissionais que atuam no setor da resina natural. Este programa, dedicado à aprendizagem e melhoramento técnico, oferece uma plataforma valiosa para o desenvolvimento técnico, troca de conhecimentos e evolução contínua. Mais do que um espaço de formação, a Academia promove um ambiente de networking, onde os profissionais têm oportunidade de interagir com outros especialistas, trocar experiências e encontrar soluções conjuntas para os desafios do setor.

 
O programa de formação especializado, oferecido pela Academia do Resineiro, vai além da simples aplicação de técnicas, abrangendo também a inovação, segurança e sustentabilidade dentro da indústria. A importância desta Academia reflete-se na capacitação de profissionais em práticas mais eficientes e no uso de novas metodologias e processos, que irão permitir a evolução e modernização do setor. Ao proporcionar acesso a formação especializada, a Academia do Resineiro torna-se um elo vital entre o conhecimento técnico e as exigências do mercado, contribuindo para a evolução constante de seus participantes e da indústria como um todo. A adoção de práticas sustentáveis na resinagem minimiza os impactos ambientais e assegura a preservação dos ecossistemas florestais, alinhando-se às crescentes exigências do mercado global e contribuindo para o desenvolvimento sustentável desta atividade económica.


A Academia do Resineiro oferece um programa de formação com cursos técnicos especializados que contribuem para a modernização e valorização do setor, nomeadamente: Resinagem, Resinagem Tutoria, Sementes, Viveiros Florestais e Propagação; Operações Silvícolas no pinhal; Pragas e Doenças do pinhal; Funcionamento e manuseamento de Motosseras e Motorroçadoras; Vigilância e Primeira Intervenção em Incêndios rurais; Higiene e Segurança no Trabalho; Workshop – Novas Técnicas de Resinagem; Workshop – Rentabilidade da resina para o proprietário florestal.


Até à data foram realizadas 10 ações de formação, perfazendo um total de 270 horas e 206 participantes.

Publicações:

Relatório de atividades da Academia do Resineiro.

Summary

This chapter provides a set of procedures to follow when planning, designing, and analyzing experimental trials for studying genetic variability for different quantitative traits within forest species. Particularly, the use of clonal field trials is addressed to study non-wood forest products, such as resin production in maritime pine and cone production in Mediterranean stone pine. There are many actions to be undertaken and decisions to be made before establishing a trial, such as defining the objectives of the experiment, using appropriate sampling strategies to obtain the genetic material to be tested, choosing a suitable site for the field trial, establishing the experimental design, and fitting adequate models to data obtained in those field trials. These requirements are covered in this chapter.

A medida I2M2 conta como parceiros a UTAD, o ISA, a UA, o IPL, a NARES, a DREAMPLAS, a RESIPINUS, a RAIZES IND, a AguiarFloresta, a OFA e as Comunidades Intermunicipais da Região de Coimbra, Leiria e do Alto Tâmega e Barroso. Tem como objetivo promover inovação nas técnicas de resinagem, incluindo o sistema coletor de resina, composição da pasta estimulante e equipamento de descarrasque com vista a aumentar a produção individual de resina da árvore, mas também otimizar todo o processo de resinagem tornando-o mais eficaz e rentável.

 

Os três anos decorridos permitiram desenvolver atividades que, apesar de ainda estarem a decorrer, permitem avançar com algumas conclusões. Assim:

 

  1. O método tradicional de resinagem (saco ou púcaro aberto) com pasta tradicional é o método mais produtivo independentemente do local. No entanto, o processo é mais lento que no novo método mecanizado, a resina obtida contém muitas impurezas e água ao contrário do saco fechado, em que a resina maior qualidade e uma quantidade de aguarrás muito superior.
  2. Foram desenvolvidas 22 novas formulações de bioestimulantes para a resinagem pela Universidade de Aveiro, que foram testadas em ensaios de micro-resinagem, o que permitiu selecionar 5 formulações. Estas formulações foram testadas em ensaios de campo utilizando o método de resinagem tradicional. Os resultados obtidos mostraram que 2 destas formulações se destacaram, encontrando-se em ensaios de campo para o método mecanizado.
  3. Foi desenvolvido um protótipo de um sistema de coleta de resina com bocal de fixação na árvore acoplado ao saco fechado. Encontra-se em desenvolvimento um equipamento para limpeza do saco coletor estando em teste diferentes soluções como a utilização de tecnologia de ultrassons.
  4. Foi desenvolvido um protótipo do equipamento de corte mecanizada para a operação de descarrasque, que será testado em ambiente de campo em 2025.
  5. Foi desenvolvido um método de análise de imagem para a identificação e quantificação de impurezas na resina à entrada da fábrica, e avaliado com sucesso o potencial do NIR para a determinação da percentagem de humidade na resina.
  6. Foram realizadas ações de formação nas novas técnicas de resinagem para resineiros em Vila Pouca de Aguiar, Soajo, Oleiros e Nazaré. Considera-se assim, que esta atividade foi concluída com sucesso.

Publicações

Nova formulação química de um novo bioestimulante para a pasta de resinagem (em curso). (M5)

 

Método expedito de quantificação do teor de água e impurezas na resina (em curso). (M5)

 

Novas técnicas para melhoria do processo de resinagem (em curso). (M5)

Teses de Mestrado

Rami El Basst (em curso).

Design of a resin collecting device (M9)

Teses de Doutoramento

André Sandim (2024).

Criação de um modelo de planeamento e gestão sustentável de ativos florestais nos baldios. Doutoramento em Ciências Florestais, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. (M10)

Inês Farias (em curso).

Desenvolvimento de novos estimulantes da produção de resina natural e sua valorização. (M10)

Dalila Lopes (em curso).

Melhores práticas silvícolas para a resinagem. (M10)

Esta medida, que conta com a colaboração do Centro PINUS, RESIPINUS, ISA, UTAD, CoLAB Forestwise, RAIZES IN, AguiarFloresta, OFA e das Comunidades Intermunicipais do Alto Tâmega e Barroso, Região de Coimbra e Região de Leiria, tem como objetivo demonstrar o acréscimo de rentabilidade do pinhal através da valorização da resina e de serviços de ecossistema associados, tornando a atividade de resinagem mais atrativa para o proprietário florestal. Na persecução dos objetivos, os parceiros dinamizaram diversas ações de transferência de conhecimento, nomeadamente, com a constituição do Grupo de Trabalho da Resina/Resinagem (GTR), com a comemoração anual do Dia do Resineiro e na promoção de Visita de Campo aos baldios das freguesias de Pinheiro e Cantelães (Vieira do Minho) para demonstração in loco de práticas de gestão de pinhal para a resinagem.

 

Seguiu-se o levantamento do estado-da-arte sobre resina e resinagem, de onde resultou um documento de apoio ao desenvolvimento da Agenda Portuguesa de I&D&I para a Resinagem. Para avaliar a rentabilidade esperada do pinhal resinado, foi desenvolvido um Modelo de Conta Cultura de Pinheiro-Bravo, uma ferramenta de análise financeira baseada numa folha de Excel, permitindo, através do cálculo de diversos indicadores económicos, uma avaliação comparativa entre os diferentes modelos de exploração florestal. 

 

Os resultados preliminares indicam que a resinagem tem um impacto positivo na liquidez da exploração florestal. Relativamente às melhores práticas silvícolas para a resinagem, foi desenvolvida uma tese de mestrado cujo objetivo foi perceber se existe diferença de intensidade de ataques de processionária-do-pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Den. & Schiff.) em povoamentos resinados e não resinados. 

 

Decorre ainda, o estudo de avaliação e remuneração dos benefícios indiretos da resinagem, que visa determinar a importância do setor da resinagem e a avaliação da cadeia de valor. No conjunto, as atividades desenvolvidas estão a contribuir para organizar, fomentar e direcionar a investigação científica e a divulgação de conhecimento para suprir lacunas de informação técnica e económica do proprietário e gestor florestal.

Publicações:

Sandim, A., Araújo, D., Fonseca, T., & Silva, M. E. (2024). Influence of forest management on the sustainability of community areas in northern inland Portugal: A simulated case study assessment. Sustainability, 16(18), 8006.

https://doi.org/10.3390/su16188006. (M4)

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Agenda I&D para a resinagem (em curso). (M2)

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Agenda portuguesa de investigação do pinheiro-bravo (em curso).  (M3)

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Plataforma informática de apoio à análise financeira e contas de cultura (em curso). (M9) – Site próprio

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Tese de doutoramento

Filipe Gonçalves da Silva (em curso).

Contas de cultura do pinheiro-bravo e de exploração de resina natural

O Pilar II foca-se no reforço da sustentabilidade da indústria transformadora da resina natural, promovendo o investimento industrial e o fortalecimento da cadeia de valor. Este pilar inclui quinze medidas que visam modernizar os processos produtivos, incrementar a eficiência energética, promover a descarbonização e a adoção de princípios de economia circular, com o objetivo de valorizar comercial e tecnologicamente a resina natural enquanto recurso sustentável e incentivar a criação de bioprodutos de alto valor acrescentado. 

 

Além disso, aposta na exploração de novas aplicações e no reforço dos mercados da resina natural, alargando o seu uso em setores estratégicos e criando oportunidades para o desenvolvimento de produtos inovadores e competitivos. Estas medidas contribuirão para a competitividade da indústria, a redução da sua pegada ambiental e o fortalecimento da economia nacional.

Atualmente a nível industrial, a esterificação de colofónia é realizada em reatores convencionais em produção descontínua (por lotes ou batch). 

 

 

Este modo de operação acarreta algumas desvantagens, tais como: 

  • menor utilização efetiva do equipamento (produção é interrompida para realizar a carga/descarga); 
  • gasto de tempo e custos em energia térmica para ser atingida a temperatura de reação (processo de aquecimento no início do batch, e de arrefecimento no fim do batch); 
  • necessária mais mão de obra; os produtos apresentam potencialmente uma maior variabilidade entre lotes. 

Assim, para contornar as desvantagens do processo convencional de esterificação e dinamizar a exploração industrial dos produtos resinosos de base colofónia, esta medida tem por objetivo estudar a produção de ésteres, nomeadamente ésteres de colofónia em reatores tubulares com produção contínua.

Publicações:

Publicação técnico-científica (M5)

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A medida II1.M1B, liderada pela Universidade de Aveiro e em parceria com a United Resins e KEMI, está centrada na otimização de processos industriais através da digitalização e automação, revelando avanços rumo à Indústria 4.0 no setor da resina natural. Destaca-se o desenvolvimento de um sistema “Digital Twin”, uma réplica virtual da linha de produção que permite simular, monitorizar e otimizar operações industriais em tempo real. Um dos exemplos é o “Digital Twin” para a manipulação de tambores, que combina visão por computador e robótica para simular o transporte automatizado de tambores para fundição. Além disso, foram desenvolvidos “Digital Twins” para robôs de paletização e embalamento, que permitem testar e ajustar todo o processo antes da implementação no chão de fábrica. Estes ambientes virtuais reproduzem o comportamento dos sistemas reais e ajudam a afinar a lógica de decisão, o controlo de movimentos e o fluxo de materiais, garantindo maior eficiência e redução de erros.

 

No domínio da gestão, foi implementado um sistema ERP adaptado às necessidades das empresas da fileira, permitindo controlar em tempo real áreas como produção, stocks, qualidade, logística e recursos humanos. Este sistema encontra-se já operacional, com integração de scanners e módulos especializados por função. Está também em desenvolvimento uma plataforma de monitorização, com dashboards que permitem em “Digital Twin” acompanhar o estado das máquinas, o desempenho das linhas e indicadores como consumo energético ou tempo de operação, apoiando uma gestão mais informada e ágil.

 

Por fim, duas plataformas robóticas já foram instaladas em unidades industriais, incluindo sistemas automáticos de enchimento, paletização e embalagem. Estes robôs substituem tarefas manuais exigentes, aumentam a produtividade e melhoram as condições de trabalho.

 

Estes resultados comprovam a viabilidade e o impacto positivo das soluções implementadas, impulsionando a modernização e valorização da fileira da resina natural.

Publicações:

Bernardo Marques, Gonçalo Junqueira, João Alves, and Eurico Pedrosa. 2024. Mobile Robots Meet Augmented Reality Technologies: Transforming Human-Robot Interaction in Industry 4.0 Scenarios. In Companion of the 2024 ACM/IEEE International Conference on Human-Robot Interaction (HRI ’24). Association for Computing Machinery, New York, NY, USA, 740–744. 

https://doi.org/10.1145/3610978.3640681 (M5)

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Bernardo Marques, Samuel Silva, Eurico Pedrosa, Fábio Barros, António Teixeira, and Beatriz Sousa Santos. 2024. Towards Unlimited Task Coverage and Direct (far-off) Manipulation in eXtended Reality Remote Collaboration. In Companion of the 2024 ACM/IEEE International Conference on Human-Robot Interaction (HRI ’24). Association for Computing Machinery, New York, NY, USA, 745–749. https://doi.org/10.1145/3610978.3640737. (M5)

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Os trabalhos da medida II1.M2A, liderada pela PinoPine e com a participação da Universidade de Aveiro e Colquímica, têm-se desenvolvido a bom ritmo, estando o projeto com uma percentagem de execução superior a 75% (à data).

 

Inicialmente, foi feita uma pesquisa bibliográfica a antioxidantes naturais de possível aplicação na produção de derivados de colofónia. Depois de uma triagem a mais de 30 potenciais “candidatos”, os trabalhos de média escala direcionaram-se a apenas três antioxidantes e, posteriormente, a apenas dois.

 

Após vários testes com estes dois antioxidantes, obteve-se um éster de glicerina 100% Biobased, com especificações semelhantes a um éster de glicerina “standard”. Este produto foi já certificado por um laboratório externo (DINCERTCO), que confirmou que o conteúdo Biobased do éster de glicerina, de acordo com a ASTM D6866, é de 100%.

 

Ainda neste âmbito, procedeu-se também ao registo da marca BioEcoTack®, para distinguir a nova gama de produtos 100% Biobased.

 

Nos dias 25 a 27 de março, a PinoPine participou e fez a apresentação oficial da linha BioEcoTack® na European Coatings Show 2025 (ECS2025), em Nuremberga (Alemanha).

 

Atualmente, em colaboração com a Universidade de Aveiro, está em fase de conclusão a redação de um artigo de revisão sobre antioxidantes.

 

Também fruto desta colaboração estreita entre a Universidade de Aveiro e a PinoPine, foi já submetido um pedido provisório de patente nacional, com o intuito de proteger os resultados obtidos na medida.

 

Com o tempo que ainda resta ao Projeto Integrado, os futuros trabalhos irão focar-se particularmente, na melhoria dos processos produtivos, com vista à rápida incorporação dos novos produtos nos mercados para os quais a PinoPine está direcionada, sobretudo na área dos adesivos, dada a boa aceitação dos mesmos, durante a sua apresentação na ECS2025.

Publicações:

Publicação técnico-científica (M7 e M8)

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A medida II1M2B, liderada pela Gum Chemical Solutions, em colaboração com a Universidade de Coimbra e a COLQUIMICA, tem como foco principal a investigação e desenvolvimento industrial para a produção de colofónia hidrogenada e seus derivados, visando otimizar as suas propriedades físico-químicas e ampliar as suas aplicações industriais.

 

A colofónia é um recurso renovável composto essencialmente por ácidos resínicos, cuja estrutura química contém ligações duplas conjugadas, tornando-a suscetível à oxidação e degradação térmica. Esta limitação reduz a sua aplicabilidade em setores que exigem elevada estabilidade química. A hidrogenação seletiva das insaturações da colofónia permite minimizar esta suscetibilidade, aumentando a estabilidade térmica e oxidativa dos produtos derivados.

 

No decorrer da investigação, foram testadas diversas condições de reação utilizando reatores batch e tubulares, explorando variáveis como pressão de hidrogénio, temperatura, tempo de residência e composição catalítica. Os resultados obtidos indicam que a colofónia hidrogenada apresenta uma cor significativamente mais clara (próxima dos valores mínimos da escala Gardner), maior estabilidade térmica e resistência à oxidação, tornando-a adequada para aplicações industriais de elevado desempenho, como na indústria eletrónica, farmacêutica e de polímeros técnicos.

 

Para além da colofónia hidrogenada, o projeto abrange a síntese de derivados desta resina, com foco na obtenção de produtos de elevado desempenho para aplicações em adesivos e aplicações alimentares. As características dos produtos obtidos foram avaliadas por técnicas analíticas avançadas, permitindo um controlo preciso do grau de hidrogenação e das propriedades físico-químicas da colofónia modificada.

 

Até meados de 2025, prevê-se a conclusão da instalação de uma linha piloto para scale-up industrial, permitindo a realização de testes em escala semi-industrial. Paralelamente, está em fase de implementação a unidade industrial de scale-up dedicada à produção em larga escala, com conclusão estimada para o final de 2025. Esta iniciativa representa um avanço significativo na valorização de recursos renováveis e na promoção da bioeconomia nacional, reduzindo a dependência de importação de resinas sintéticas e reforçando a competitividade da indústria química portuguesa.

Publicações:

Publicação técnico-científica (M4)

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A medida Resfinas, liderada pela United Resins em colaboração com a Universidade de Coimbra e a COLQUIMICA, enfrenta um desafio na indústria de adesivos, causado pela incompatibilidade entre resinas de colofónia e poliolefinas obtidas por catálise de metalocenos, amplamente usadas em adesivos hot-melt e pressure-sensitive. Essa incompatibilidade resulta da baixa miscibilidade e das diferenças de polaridade entre os materiais. O objetivo do projeto é superar esse obstáculo através de modificações estruturais na colofónia, utilizando estratégias sintéticas inovadoras para melhorar a interação entre os dois materiais sem comprometer as propriedades adesivas. Desta forma, pretende-se oferecer alternativas mais sustentáveis às resinas de hidrocarbonetos fósseis para a indústria de adesivos.

 

O desenvolvimento do projeto envolve síntese orgânica, apoiada por cálculos teóricos computacionais, essenciais para obter formulações mais compatíveis. Esses cálculos ajudaram a prever interações moleculares e propriedades físico-químicas, proporcionando insights valiosos para criar compostos mais promissores. A investigação focou-se na síntese de resinas mais apolares, essenciais para otimizar a interação com os polímeros desejados. Algumas das estratégias exploradas, pela sua novidade, enfrentaram desafios relacionados às condições reacionais e à complexidade das misturas obtidas. Além disso, algumas alternativas viáveis em escala laboratorial não se mostraram adequadas para produção em maior escala.

 

As abordagens mais promissoras permitiram modelar a polaridade dos derivados resínicos, melhorando a compatibilidade com as bases poliméricas. Os resultados obtidos até agora destacam a importância de certas transformações na colofónia como estratégias centrais do projeto, fornecendo dados valiosos para otimizar esses materiais. Os parceiros do consórcio continuam empenhados em aprimorar as soluções para atender às especificações exigidas nas aplicações finais.

II-1M2C

Figura 1 – Resinas de colofónia, desenvolvidas no projeto, compatíveis (180 °C) com uma poliolefina obtida por catálise de metaloceno.

Publicações:

Publicação técnico-científica (M4)

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Tese de Mestrado

Pedro Miranda (2024), Hidrogenação por transferência de ácidos resínicos. Mestrado em Química, Departamento de Química, Universidade de Coimbra. (M3)

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Catarina Vieira Gonçalves (2024), Desenvolvimento de métodos cromatográficos para a análise e caracterização de componentes da colofónia e seus derivados. Mestrado em Química, Departamento de Química, Universidade de Coimbra. (M3)

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A medida Resetfinas – scale-up do Resfinas, liderada pela United Resins em colaboração com a Universidade de Coimbra e a COLQUIMICA, centra-se no desenvolvimento e instalação de um set-up industrial inovador, capaz de superar as limitações dos reatores batch-to-batch com pouca adaptabilidade. O objetivo é promover modificações estruturais na colofónia, garantindo a sua compatibilidade com poliolefinas produzidas com catalisadores metalocénicos, viabilizando a produção de adesivos industriais de alto desempenho e menor impacto ambiental.

 

O projeto foi estruturado em quatro etapas principais. A primeira foca-se na caracterização das variáveis operacionais e tecnológicas necessárias para conceber um set-up industrial flexível, capaz de operar com diferentes combinações de pressão, vácuo e perfis de temperatura, permitindo a realização de diversas reações químicas. Nesta fase, definiram-se os requisitos tecnológicos, elaborou-se um flow chart do sistema e aplicou-se a metodologia HAZOP para garantir segurança e eficiência.

 

A segunda etapa abrange o processo de aquisição e instalação do set-up piloto, envolvendo a seleção de fornecedores e a encomenda de componentes, bem como a instalação e homologação da infraestrutura. Esse processo exigiu uma abordagem minuciosa, devido à necessidade de adquirir peças de diferentes fornecedores, garantindo a compatibilidade entre elas e atendendo às especificidades inovadoras do projeto. A dimensão do set-up, situada entre a escala laboratorial e a industrial, também representou um desafio, exigindo a procura de fornecedores capazes de atender a essas características. A seleção de fornecedores e a realização das encomendas avançaram, permitindo dar seguimento à montagem da infraestrutura, um processo que exige ajustes para garantir a integração adequada dos componentes, refletindo a complexidade técnica envolvida. Esta etapa, depois de concluída, permitirá avançar para a sua homologação, abrindo caminho para a terceira fase, que compreende a produção experimental de resinas inovadoras. A quarta etapa será dedicada à preparação do produto final, com a formulação de adesivos baseados nas novas resinas, avaliando o seu desempenho e assegurando a conformidade com os requisitos industriais.

Publicações:

Publicação técnico-científica (M3)

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A Medida II1M3A, liderada pelo INESC-TEC e com a colaboração do INEGI, tem como objetivo apoiar a transição energética do setor da resina natural, através do uso eficiente de energia e água e a adoção de fontes renováveis.

 

Foram analisadas quatro empresas do setor – abrangendo 1ª e 2ª transformação – para fazer uma caracterização do uso de energia e potencial de melhoria. Atualmente, cerca de 80% da energia consumida provém do gás natural, essencialmente para processos térmicos, enquanto a eletricidade representa apenas 20%, usada em sistemas auxiliares. Esta forte dependência do gás natural, destaca a necessidade de implementação de medidas de eficiência e descarbonização, nomeadamente na substituição do gás natural responsável por mais de 90% das emissões GEE das empresas.

 

Verificou-se também que a intensidade energética e os consumos específicos variam bastante entre instalações e que existe, em princípio, um potencial elevado de melhoria, com algumas empresas a mostrarem um consumo específico que representa mais do dobro do valor de referência do setor.

 

Foram identificadas várias medidas de melhoria, incluindo: isolamento térmico, recuperação de calor, modernização de equipamentos, eletrificação dos processos, valorização de subprodutos e integração de energias renováveis – fotovoltaico local, biogás e hidrogénio. A substituição parcial do gás natural por biometano, por exemplo, pode reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em mais de 65%, dependendo da percentagem usada, seguindo-se a eletrificação com impacto de 20% e a recuperação de calor com 15% na redução de emissões GEE. Estas medidas permitem também reduzir o consumo energético, com a recuperação de calor a ter o maior impacto, para uma poupança de mais de 35%.

 

Com base nestes resultados e em dados estatísticos nacionais, está neste momento em desenvolvimento um modelo representativo de todo o setor que permitirá uma análise de cenários adicionais de descarbonização em linha com os objetivos nacionais para clima e energia (2030 e 2050).

Publicações:

Relatório Diagnóstico da situação atual de práticas de EC na indústria de transformação da resina – vai aplicar metodologias de análise de ciclo de vida de produtos (em curso). (M1)

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Relatório de boas práticas e roadmap na transição para renováveis e uso eficiente de água e energia (em curso). (M2)

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Liderada pela NARES em colaboração com a PRORRESINA, tem como objetivo desclassificar o resíduo “cascas” de pinheiro, atualmente gerado na indústria de 1ª transformação da resina, por forma a poder ser tratado como subproduto e utilizado na economia como matéria-prima. O primeiro passo desta medida foi a quantificação do resíduo produzido pelas duas empresas de 1ª transformação presentes no Consórcio RN21, a NARES e a PRORRESINA, tendo sido estimada uma produção média anual de 103.4 toneladas por ano.

 

Com vista a apoiar a NARES no processo de desclassificação, foi selecionado o Centro de Interface Tecnológico CVR – Centro para a Valorização de Resíduos (Universidade do Minho) como laboratório acreditado. Os ensaios laboratoriais realizados permitiram a caracterização físico-química do resíduo, comprovando a sua não perigosidade tanto para o ambiente como para a saúde humana, de acordo com a legislação ambiental em vigor.

 

O resíduo “cascas” revelou potencial para ser utilizado como combustível em caldeiras de biomassa, contribuindo assim para a sua valorização enquanto fonte de energia. Atualmente, está em curso a identificação de empresas potencialmente interessadas na utilização do resíduo “cascas” como biomassa para combustão, com vista à realização de ensaios em caldeiras industriais. Assim que existir manifestação de interesse por parte de potenciais consumidoras, será adjudicado ao CVR o processo de desclassificação do resíduo junto da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), viabilizando a sua comercialização e permitindo alcançar os objetivos definidos para esta medida.

Publicações:

Relatório de disponibilidades da casca de pinheiro (M1)

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Relatório técnico de caracterização das propriedades físico-químicas da casca de pinheiro (M2)

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Desclassificação do resíduo (em curso). (M3)

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Publicação técnico-científica (em curso). (M6)

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Liderada pela NARES, em colaboração com a PRORRESINA, esta medida teve como objetivo a desclassificação do resíduo “lamas”, atualmente gerado na indústria de 1.ª transformação da resina natural, de modo a permitir o seu tratamento como subproduto e a sua valorização como matéria-prima na economia.


O trabalho iniciou-se com a estimativa da quantidade total de resíduo produzido pelas duas empresas parceiras do Consórcio RN21, NARES e PRORRESINA, que foi calculada em 55.7 toneladas por ano. Para apoiar esta atividade, foi selecionado o Centro de Interface Tecnológico CVR – Centro para a Valorização de Resíduos (Universidade do Minho), como laboratório acreditado.


Foram realizadas análises laboratoriais para a caracterização físico-química do resíduo “lamas”, mas não foi possível concluir pela sua não perigosidade. Face a essa limitação, o CVR deu início a uma segunda fase de análise, solicitando o apoio do Laboratório da Universidade de Vigo, pela sua experiência e capacidade laboratorial adequada às exigências da análise. Considerando a natureza do resíduo, tornou-se essencial tentar quantificar compostos como terebentina e colofónia, principais constituintes da resina natural, ambos listados como substâncias perigosas no Regulamento (CE) n.º 1272/2008. Devido à complexidade da matriz do resíduo, não foi possível quantificar os compostos em causa. Assim, e de acordo com o Guia de Classificação de Resíduos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), “no caso de não ser possível recolher informação suficiente e com qualidade sobre os diferentes constituintes do resíduo em questão, este deverá ser considerado um resíduo perigoso.”


Na impossibilidade de demonstrar a sua não perigosidade, o resíduo “lamas” deverá ser classificado como perigoso e, por conseguinte, não poderá ser valorizado como subproduto. Tendo em conta estes resultados, a medida II1.M3C foi dada como terminada.

Publicações:

Relatório de disponibilidades das lamas resultantes da transformação industrial da resina natural. (M1)

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Relatório técnico de caracterização das propriedades físico-químicas das lamas (em curos). (M2)

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Desclassificação do resíduo (em curso). (M3)

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O setor agroalimentar, incluindo o setor das carnes, enfrenta inúmeros desafios no que diz respeito ao uso de embalagens de origem fóssil e à necessidade de transição para soluções mais sustentáveis e amigas do ambiente. Estes desafios têm impulsionado a exploração de biopolímeros como uma alternativa promissora, devido às suas propriedades químicas, físicas e mecânicas, e menor impacto ambiental. 

 

No entanto, são necessárias melhorias em algumas propriedades técnicas, de forma a garantir um desempenho equivalente ou superior às soluções convencionais, como são exemplo as propriedades de barreira a gases e outras funcionalidades que promovam a durabilidade do alimento (ex. propriedades antioxidantes). Para isso, a resina natural do pinheiro tem sido explorada no âmbito do projeto RN21 como um aditivo funcional para aplicação no setor agroalimentar, na medida Liderada pelo TECMEAT, em colaboração com o CeNTI, IPLeiria, United Resins e KEMI. Nomeadamente, tem sido estudada a colofónia e os seus derivados para o desenvolvimento de filmes sustentáveis para embalagens alimentares, com propriedades barreira otimizadas e libertação de agentes antioxidantes. 

 

Por um lado, estão a ser estudados derivados de colofónia no desenvolvimento de filmes de base biopolimérica, por processos de extrusão e processos de revestimento para funcionalização da superfície, destacando-se uma melhoria significativa nas propriedades de barreira a gases. Por outro lado, destaca-se ainda o desenvolvimento de uma solução tecnológica sustentável e inovadora, de produção de partículas à base de derivados de colofónia, para a libertação de agentes antioxidantes naturais ao longo do tempo, promovendo e maximizando a durabilidade dos produtos alimentares. 

 

Em suma, os desenvolvimentos que estão a ser levados a cabo nesta medida, procuram encontrar soluções que possam responder aos desafios da indústria, desenvolvendo materiais de embalagem com propriedades melhoradas, aumentando o tempo de vida útil dos alimentos, e contribuindo para uma redução do desperdício alimentar. 

Figura 1. Fotografia ilustrativa dos filmes produzidos para embalagens alimentares, nas duas linhas de investigação da medida.

Publicações:

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A medida liderada pela KEMI em colaboração com a Universidade de Coimbra e a EUROCHEMICALS, teve início com uma pesquisa bibliográfica aprofundada sobre biopolímeros e monómeros de origem biológica, com o objetivo de desenvolver polímeros inovadores e sustentáveis. A partir desta análise, optou-se por sintetizar poliamidas, poliésteres e polímeros híbridos poliamida/poliéster, explorando diferentes combinações de monómeros bio para otimizar as propriedades do produto final.


Foram conduzidos ensaios laboratoriais que resultaram na síntese de mais de 80 biopolímeros distintos, obtidos a partir de variadas combinações de monómeros. Os materiais desenvolvidos apresentam uma ampla diversidade de características físico-químicas, abrangendo desde polímeros sólidos até líquidos altamente viscosos à temperatura ambiente. Essa variedade de propriedades permite a aplicação destes polímeros em múltiplos setores, incluindo adesivos, revestimentos e outras soluções industriais inovadoras. A versatilidade dos materiais sintetizados evidencia-se como uma alternativa promissora aos polímeros convencionais de origem fóssil, contribuindo para um modelo produtivo mais sustentável.


Um dos principais destaques deste projeto é a elevada percentagem de base biológica dos polímeros obtidos, variando entre 70% e 100%. Essa abordagem está alinhada com os princípios da economia circular e da bioeconomia, promovendo uma redução significativa da pegada de carbono e minimizando o impacto ambiental. A seleção criteriosa dos monómeros e a otimização das condições de síntese permitiram aprimorar as propriedades mecânicas, térmicas e químicas dos polímeros, assegurando um desempenho eficiente para diversas aplicações.


Atualmente, os polímeros com melhores resultados estão a ser produzidos em escala piloto. Esta fase é essencial para validar a reprodutibilidade dos processos sintéticos, analisar a viabilidade económica e aperfeiçoar os parâmetros necessários para uma futura produção industrial.

Publicações:

Publicação técnico-científica (M4)

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A indústria automóvel na Europa está a passar por uma transformação significativa para alcançar objetivos ambientais e de sustentabilidade. Esta tendência está alinhada com o crescente mercado de biopolímeros e o uso de materiais naturais, de base biológica e reciclados.


Os plásticos são amplamente utilizados, mas a sua dependência de combustíveis fósseis levanta preocupações ambientais, evidenciando a necessidade de alternativas biológicas. O projeto RN21 está na vanguarda da investigação sobre a utilização da resina natural de pinheiro como recurso renovável. Focando-se nos derivados da colofónia, este projeto visa atender à crescente procura da indústria automóvel por materiais duráveis e renováveis.

 

Neste contexto, o consórcio formado pelas empresas Simoldes Plásticos, United Resins e o CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, uniu esforços e know-how com vista ao desenvolvimento de soluções que incluíssem o uso de resinas derivadas de colofónia como compatibilizantes em matrizes poliméricas para componentes estruturais e/ou decorativos, devido à sua estabilidade térmica e compatibilidade com os processos de extrusão e moldagem por injeção. Estes derivados, provenientes de matérias-primas naturais, contribuem para o aumento do teor biobased de matrizes poliméricas sintéticas e biodegradáveis. 

 

Além disso, destacam-se pela sua versatilidade e multifuncionalidade, com um potencial considerável de melhorar o desempenho destes materiais, proporcionando benefícios significativos. Do trabalho desenvolvido até à data, verificou-se que a sua incorporação em matrizes poliméricas permitiu melhorar o desempenho mecânico e térmico dos materiais finais, contribuindo para a redução da pegada ambiental da indústria. De realçar que os biopolímeros desenvolvidos apresentam até 40% de conteúdo biológico final, fator que contribui para a sustentabilidade dos produtos.

Publicações:

Publicação técnico-científica (M4)

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Medida II.2.M2, conduzida pela Gum Rosin em colaboração com a KEMI, Gum Chemical, Universidade de Coimbra e COLQUIMICA, tem como foco a valorização da aguarrás, um subproduto da resina natural extraída dos pinheiros, através da sua transformação em resinas politerpénicas de elevado valor. Derivadas de monómeros como o α-pineno e o β-pineno, estas resinas destinam-se a setores estratégicos como adesivos, pastilhas e aplicações alimentares, contribuindo para o reforço da bioeconomia nacional e europeia. Esta medida explora o potencial anteriormente subvalorizado deste recurso, tradicionalmente utilizado em solventes ou perfumaria, convertendo-o em resinas para adesivos sensíveis à pressão (PSA), hot-melt, goma base para pastilhas elásticas e usos alimentares. Estes produtos cumprem os requisitos das entidades reguladoras, promovendo simultaneamente a competitividade e a sustentabilidade industrial.


A metodologia adotada baseia-se na polimerização catiónica de monómeros terpénicos, realizada em reatores em lote incluídos com combustão e aquecimento. A purificação das resinas é assegurada por processos físicos de decantação e destilação, assegurando elevados padrões de qualidade, eficiência energética e reduzido impacto ambiental. Foram ainda testadas técnicas complementares com o objetivo de melhorar o desempenho das resinas em aplicações como embalagens e adesivos.


Em ambiente laboratorial, foram desenvolvidas resinas com pontos de amolecimento entre os 25 °C e os 135 °C, baixa coloração (2/3 na escala Gardner) e elevada estabilidade térmica. Estes resultados demonstram a compatibilidade das resinas politerpénicas com elastómeros utilizados em adesivos, pastilhas elásticas e embalagens alimentares. Atualmente, encontra-se em curso a implementação da unidade de scale-up industrial em Cantanhede, estando previstos os testes de comissionamento para o segundo semestre de 2025.

Publicações:

Publicação técnico-científica (M5)

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Medida II.2.M2, conduzida pela Gum Rosin em colaboração com a KEMI, Gum Chemical, Universidade de Coimbra e COLQUIMICA, tem como foco a valorização da aguarrás, um subproduto da resina natural extraída dos pinheiros, através da sua transformação em resinas politerpénicas de elevado valor. Derivadas de monómeros como o α-pineno e o β-pineno, estas resinas destinam-se a setores estratégicos como adesivos, pastilhas e aplicações alimentares, contribuindo para o reforço da bioeconomia nacional e europeia. Esta medida explora o potencial anteriormente subvalorizado deste recurso, tradicionalmente utilizado em solventes ou perfumaria, convertendo-o em resinas para adesivos sensíveis à pressão (PSA), hot-melt, goma base para pastilhas elásticas e usos alimentares. Estes produtos cumprem os requisitos das entidades reguladoras, promovendo simultaneamente a competitividade e a sustentabilidade industrial.

 

A metodologia adotada baseia-se na polimerização catiónica de monómeros terpénicos, realizada em reatores em lote incluídos com combustão e aquecimento. A purificação das resinas é assegurada por processos físicos de decantação e destilação, assegurando elevados padrões de qualidade, eficiência energética e reduzido impacto ambiental. Foram ainda testadas técnicas complementares com o objetivo de melhorar o desempenho das resinas em aplicações como embalagens e adesivos.

 

Em ambiente laboratorial, foram desenvolvidas resinas com pontos de amolecimento entre os 25 °C e os 135 °C, baixa coloração (2/3 na escala Gardner) e elevada estabilidade térmica. Estes resultados demonstram a compatibilidade das resinas politerpénicas com elastómeros utilizados em adesivos, pastilhas elásticas e embalagens alimentares. Atualmente, encontra-se em curso a implementação da unidade de scale-up industrial em Cantanhede, estando previstos os testes de comissionamento para o segundo semestre de 2025.

 

Esta medida visa investigar e desenvolver soluções inovadoras para a utilização de colofónia e seus derivados na indústria têxtil, com foco em biopolímeros sustentáveis e substitutos dos derivados de petróleo. Esta medida estrutura-se em três linhas de trabalho:

  • i) I&D em derivados de colofónia para aplicações na indústria têxtil;
  • ii) I&D em fibras biopoliméricas e estruturas têxteis;
  • iii) I&D em sistemas derivados de colofónia como agente promotor da coloração de estruturas têxteis;
  • iv) I&D em filmes e revestimentos.

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A crescente solicitação por soluções sustentáveis tem impulsionado o desenvolvimento de adesivos, materiais, solas e calçado com elevado conteúdo biológico. O consórcio, composto pelo CTCP, UNITED RESINS, CIPADE e CeNTI –, promove a colaboração entre o setor do calçado e o da resina, aumentando a sustentabilidade e a aplicabilidade destes materiais. Entre as matérias-primas que podem contribuir para este objetivo destacam-se as resinas de colofónia e seus derivados, atuando como tackifiers, promotores de hidrofobicidade, entre outros, e ser alternativas biobased às soluções de base fóssil.

 

O projeto RN21 promove a formulação de novos sistemas adesivos de colofónia destinados à aplicação na indústria do calçado. Estes novos adesivos deverão ter propriedades melhoradas em relação aos adesivos de base colofónia já existentes no mercado, com maior resistência e estabilidade ao longo do tempo, possibilitando a substituição de substratos convencionais na indústria do calçado. 

 

Neste enquadramento, foram desenvolvidos sistemas de adesivos de colofónia modificada para colagem da sola ao corte, costuras e palmilhas de acabamento, substituindo total ou parcialmente as resinas de hidrocarbonetos (fóssil). Estes adesivos apresentam composição biológica de até 18% e propriedades melhoradas. 

 

O RN21 visa também o estudo e o desenvolvimento de um material para solas contendo derivados de colofónia para aplicação no setor do calçado de moda. Nesta linha de trabalho os principais resultados do projeto incluem composições poliméricas para solas, incorporando entre 5% e 20% de derivados de colofónia, através da composição por extrusão, garantindo adequada processabilidade para produção industrial.

 

Os resultados demonstram o impacto positivo dos derivados de resina de pinheiro na funcionalização de adesivos e materiais poliméricos para calçado. Ao valorizar recursos renováveis, este trabalho representa um passo para a inovação sustentável na ciência dos materiais e simbioses industriais, atendendo às exigências de aplicações industriais de elevado valor acrescentado e desempenho ambiental.

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Este pilar transversal ao Projeto Integrado pretende afirmar a resina natural como um produto “bio” de origem renovável que pode substituir os derivados do petróleo, e constituir-se como um dos exemplos de sucesso da Bioeconomia em Portugal. Neste esforço de diferenciação positiva da resina natural e derivados importa ressaltar a contribuição do setor para a gestão florestal sustentável, para a redução do risco de incêndios e para a valorização do Centro e Interior de Portugal.

 

Esta medida destina-se a organizar, fomentar e direcionar a investigação científica e a divulgação de conhecimento para suprir lacunas de informação técnica e económica do proprietário e gestor florestal, por exemplo, sobre a rentabilidade esperada do pinhal resinado, as melhores práticas silvícolas e o impacto da resinagem na condução do pinhal. Visa ainda caracterizar os benefícios indiretos da resinagem e propor políticas de incentivos públicos para a sua valorização e desenvolvimento.

A medida III1.M1, liderada pelo CoLAB ForestWISE e com a participação das Comunidades Intermunicipais do Alto Tâmega e Barroso, Região de Leiria e Região de Coimbra, tem como objetivo o desenvolvimento de uma marca distintiva para a resina natural de pinheiro-bravo (Pinus pinaster) com origem na europa, para promover a sua valorização económica.

 

O primeiro passo deste processo foi a criação de uma base de dados para identificação e caracterização detalhada dos produtos derivados de resina natural produzidos por parceiros do Consórcio RN21. Esta base de dados, inclui informação diversa como fabricante, origem da matéria-prima, categoria do produto, propriedades físico-químicas e aplicações. Para tornar a consulta mais acessível, está a ser desenvolvida uma plataforma digital, que permitirá aos utilizadores uma consulta prática e rápida da informação.

 

O segundo passo foi o desenvolvimento de uma marca distintiva, que se iniciou com uma consulta aos parceiros do Consórcio e outros stakeholders, representantes de sistemas de certificação internacionais FSC® e PEFC e entidades certificadoras, culminando na elaboração do regulamento de utilização da marca. Este documento define os critérios de elegibilidade para todas as fases da cadeia de valor, garantindo o uso exclusivo da marca por entidades que cumpram os requisitos estabelecidos. O registo da marca resinae foi submetido ao Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), assegurando a sua proteção legal.

 

Em paralelo, foi realizada uma análise benchmarking sobre a rastreabilidade da resina natural, incluindo o mapeamento da cadeia de valor, a identificação de pontos críticos de controlo e a possibilidade de uso de tecnologias como RFID, QR codes e blockchain. Está em desenvolvimento uma plataforma digital que permitirá aos consumidores aceder à trajetória dos produtos, promovendo a transparência de todo o processo produtivo.

 

A medida contempla ainda a criação de uma revista técnico-científica sobre resina natural, abrangendo toda a cadeia de valor desde a produção ao mercado. A revista técnica é publicada semestralmente, tendo sido publicados até ao momento, quatro números.

Publicações:

Regulamento de utilização da marca Resinae – Pinaster Natural Resin (M1)

Resumo

Este capítulo apresenta um conjunto de procedimentos a seguir no planeamento, conceção e análise de ensaios experimentais para o estudo da variabilidade genética de diferentes caraterísticas quantitativas em espécies florestais. Em particular, é abordada a utilização de ensaios de campo clonais para estudar produtos florestais não lenhosos, tais como a produção de resina em pinheiro-bravo e a produção de pinhas em pinheiro manso mediterrânico. Há muitas ações a realizar e decisões a tomar antes de estabelecer um ensaio, tais como a definição dos objetivos da experiência, a utilização de estratégias de amostragem adequadas para obter o material genético a testar, a escolha de um local adequado para o ensaio de campo, o estabelecimento do desenho experimental e o ajuste de modelos adequados aos dados obtidos nesses ensaios de campo. Estes requisitos são abordados no presente capítulo.

Summary

This chapter provides a set of procedures to follow when planning, designing, and analyzing experimental trials for studying genetic variability for different quantitative traits within forest species. Particularly, the use of clonal field trials is addressed to study non-wood forest products, such as resin production in maritime pine and cone production in Mediterranean stone pine. There are many actions to be undertaken and decisions to be made before establishing a trial, such as defining the objectives of the experiment, using appropriate sampling strategies to obtain the genetic material to be tested, choosing a suitable site for the field trial, establishing the experimental design, and fitting adequate models to data obtained in those field trials. These requirements are covered in this chapter.

Manual de normas gráficas da marca Resinae – Pinaster Natural Resin (M1)

Resumo

Este capítulo apresenta um conjunto de procedimentos a seguir no planeamento, conceção e análise de ensaios experimentais para o estudo da variabilidade genética de diferentes caraterísticas quantitativas em espécies florestais. Em particular, é abordada a utilização de ensaios de campo clonais para estudar produtos florestais não lenhosos, tais como a produção de resina em pinheiro-bravo e a produção de pinhas em pinheiro manso mediterrânico. Há muitas ações a realizar e decisões a tomar antes de estabelecer um ensaio, tais como a definição dos objetivos da experiência, a utilização de estratégias de amostragem adequadas para obter o material genético a testar, a escolha de um local adequado para o ensaio de campo, o estabelecimento do desenho experimental e o ajuste de modelos adequados aos dados obtidos nesses ensaios de campo. Estes requisitos são abordados no presente capítulo.

Summary

This chapter provides a set of procedures to follow when planning, designing, and analyzing experimental trials for studying genetic variability for different quantitative traits within forest species. Particularly, the use of clonal field trials is addressed to study non-wood forest products, such as resin production in maritime pine and cone production in Mediterranean stone pine. There are many actions to be undertaken and decisions to be made before establishing a trial, such as defining the objectives of the experiment, using appropriate sampling strategies to obtain the genetic material to be tested, choosing a suitable site for the field trial, establishing the experimental design, and fitting adequate models to data obtained in those field trials. These requirements are covered in this chapter.

Revista técnica Resinae (M2)

Resumo

Este capítulo apresenta um conjunto de procedimentos a seguir no planeamento, conceção e análise de ensaios experimentais para o estudo da variabilidade genética de diferentes caraterísticas quantitativas em espécies florestais. Em particular, é abordada a utilização de ensaios de campo clonais para estudar produtos florestais não lenhosos, tais como a produção de resina em pinheiro-bravo e a produção de pinhas em pinheiro manso mediterrânico. Há muitas ações a realizar e decisões a tomar antes de estabelecer um ensaio, tais como a definição dos objetivos da experiência, a utilização de estratégias de amostragem adequadas para obter o material genético a testar, a escolha de um local adequado para o ensaio de campo, o estabelecimento do desenho experimental e o ajuste de modelos adequados aos dados obtidos nesses ensaios de campo. Estes requisitos são abordados no presente capítulo.

Summary

This chapter provides a set of procedures to follow when planning, designing, and analyzing experimental trials for studying genetic variability for different quantitative traits within forest species. Particularly, the use of clonal field trials is addressed to study non-wood forest products, such as resin production in maritime pine and cone production in Mediterranean stone pine. There are many actions to be undertaken and decisions to be made before establishing a trial, such as defining the objectives of the experiment, using appropriate sampling strategies to obtain the genetic material to be tested, choosing a suitable site for the field trial, establishing the experimental design, and fitting adequate models to data obtained in those field trials. These requirements are covered in this chapter.

Base de dados

Base de Dados de identificação e caracterização dos produtos derivados da resina natural (M3)

Resumo

Este capítulo apresenta um conjunto de procedimentos a seguir no planeamento, conceção e análise de ensaios experimentais para o estudo da variabilidade genética de diferentes caraterísticas quantitativas em espécies florestais. Em particular, é abordada a utilização de ensaios de campo clonais para estudar produtos florestais não lenhosos, tais como a produção de resina em pinheiro-bravo e a produção de pinhas em pinheiro manso mediterrânico. Há muitas ações a realizar e decisões a tomar antes de estabelecer um ensaio, tais como a definição dos objetivos da experiência, a utilização de estratégias de amostragem adequadas para obter o material genético a testar, a escolha de um local adequado para o ensaio de campo, o estabelecimento do desenho experimental e o ajuste de modelos adequados aos dados obtidos nesses ensaios de campo. Estes requisitos são abordados no presente capítulo.

Summary

This chapter provides a set of procedures to follow when planning, designing, and analyzing experimental trials for studying genetic variability for different quantitative traits within forest species. Particularly, the use of clonal field trials is addressed to study non-wood forest products, such as resin production in maritime pine and cone production in Mediterranean stone pine. There are many actions to be undertaken and decisions to be made before establishing a trial, such as defining the objectives of the experiment, using appropriate sampling strategies to obtain the genetic material to be tested, choosing a suitable site for the field trial, establishing the experimental design, and fitting adequate models to data obtained in those field trials. These requirements are covered in this chapter.

Base de Dados para a rastreabilidade dos produtos de RNI e de apoio aos Selos (em curso)

Resumo

Este capítulo apresenta um conjunto de procedimentos a seguir no planeamento, conceção e análise de ensaios experimentais para o estudo da variabilidade genética de diferentes caraterísticas quantitativas em espécies florestais. Em particular, é abordada a utilização de ensaios de campo clonais para estudar produtos florestais não lenhosos, tais como a produção de resina em pinheiro-bravo e a produção de pinhas em pinheiro manso mediterrânico. Há muitas ações a realizar e decisões a tomar antes de estabelecer um ensaio, tais como a definição dos objetivos da experiência, a utilização de estratégias de amostragem adequadas para obter o material genético a testar, a escolha de um local adequado para o ensaio de campo, o estabelecimento do desenho experimental e o ajuste de modelos adequados aos dados obtidos nesses ensaios de campo. Estes requisitos são abordados no presente capítulo.

Summary

This chapter provides a set of procedures to follow when planning, designing, and analyzing experimental trials for studying genetic variability for different quantitative traits within forest species. Particularly, the use of clonal field trials is addressed to study non-wood forest products, such as resin production in maritime pine and cone production in Mediterranean stone pine. There are many actions to be undertaken and decisions to be made before establishing a trial, such as defining the objectives of the experiment, using appropriate sampling strategies to obtain the genetic material to be tested, choosing a suitable site for the field trial, establishing the experimental design, and fitting adequate models to data obtained in those field trials. These requirements are covered in this chapter.

Esta atividade visa promover e divulgar a marca comercial “Resinae – Pinaster Natural Resin” junto de vários públicos-alvo, incluindo empresas de resina e indústrias de transformação, bem como indústrias de mercado. 

 

Além da promoção da marca, será criada uma campanha multimeios para sensibilizar o público em geral, incentivando o consumo de produtos derivados de resina natural. A campanha de comunicação também abordará temas como bioeconomia, economia circular e sustentabilidade, com iniciativas como podcasts, webinars, publicações técnicas e campanhas em media tradicionais e digitais. 

 

A cooperação internacional com entidades espanholas e a participação em eventos internacionais também farão parte das ações para ampliar a divulgação dos produtos derivados da resina natural.

Publicações:

Plano de comunicação (M1)

Summary

This chapter provides a set of procedures to follow when planning, designing, and analyzing experimental trials for studying genetic variability for different quantitative traits within forest species. Particularly, the use of clonal field trials is addressed to study non-wood forest products, such as resin production in maritime pine and cone production in Mediterranean stone pine. There are many actions to be undertaken and decisions to be made before establishing a trial, such as defining the objectives of the experiment, using appropriate sampling strategies to obtain the genetic material to be tested, choosing a suitable site for the field trial, establishing the experimental design, and fitting adequate models to data obtained in those field trials. These requirements are covered in this chapter.

Guia de comunicação RN21

Summary

This chapter provides a set of procedures to follow when planning, designing, and analyzing experimental trials for studying genetic variability for different quantitative traits within forest species. Particularly, the use of clonal field trials is addressed to study non-wood forest products, such as resin production in maritime pine and cone production in Mediterranean stone pine. There are many actions to be undertaken and decisions to be made before establishing a trial, such as defining the objectives of the experiment, using appropriate sampling strategies to obtain the genetic material to be tested, choosing a suitable site for the field trial, establishing the experimental design, and fitting adequate models to data obtained in those field trials. These requirements are covered in this chapter.

Manual de normas gráficas RN21

Summary

This chapter provides a set of procedures to follow when planning, designing, and analyzing experimental trials for studying genetic variability for different quantitative traits within forest species. Particularly, the use of clonal field trials is addressed to study non-wood forest products, such as resin production in maritime pine and cone production in Mediterranean stone pine. There are many actions to be undertaken and decisions to be made before establishing a trial, such as defining the objectives of the experiment, using appropriate sampling strategies to obtain the genetic material to be tested, choosing a suitable site for the field trial, establishing the experimental design, and fitting adequate models to data obtained in those field trials. These requirements are covered in this chapter.