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TINTEX TEXTILES, CITEVE E CENTI reavivam sector da resinagem

TINTEX TEXTILES, CITEVE E CENTI reavivam sector da resinagem

Tintex Textiles, CITEVE e CeNTI fazem parte das 37 entidades que se juntaram com o objetivo de reavivar o sector da resinagem. Designado Projeto Integrado RN21 foi apresentado publicamente nas instalações da United Resins – Produção de Resinas, S.A, com a presença de Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática, e Pedro Cilínio, Secretário de Estado e da Economia.

Este projeto, liderado pelo CoLAB ForestWISE – Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo, conta com o apoio de fundos do PRR e investimentos públicos e privados, e junta entidades que pretendem reativar o sector da resinagem, aproveitando a resina natural como produto bio, sustentável e com uma pegada ecológica muito inferior à resina de origem fóssil.

Simultaneamente, este projeto revitaliza os pinhais, aumentando a sua rentabilidade para os proprietários, combatendo assim o abandono destes e consequentemente a má gestão territorial que propicia os incêndios florestais.

Das 37 entidades constam universidades e outras unidades de I&D que fazem parte deste e de outros consórcios, como nos sectores do Têxtil e do Calçado, que surgem, também, com o objetivo de contribuir para o Pacto Ecológico Europeu.

in Jornal T, 13 de Outubro, 2023

CoLAB ForestWISE apresenta publicamente o projeto integrado RN21 que reúne os principais agentes do setor da resina em Portugal

CoLAB ForestWISE apresenta publicamente o projeto integrado RN21 que reúne os principais agentes do setor da resina em Portugal

Contribuir para valorização e resiliência da floresta, para a bioeconomia, a neutralidade carbónica, a coesão territorial, a modernização e a produção da Resina Natural mais sustentável são as principais ambições deste projeto integrado e transformador de todo o setor em Portugal.

A primeira apresentação pública do Projeto Integrado RN21 reuniu um painel de especialistas provenientes de empresas, da indústria, da academia e dos territórios resineiros para discutir o setor da resina em Portugal e também em Espanha. O evento contou com a presença do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, do Secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, e de várias entidades públicas que conheceram de perto os principais protagonistas deste projeto integrado.

Na abertura da sessão, Carlos Fonseca, CTO do CoLAB ForestWISE mencionou que “o RN21 é um ponto de viragem para o setor da resina em Portugal, uma vez que pretende valorizar toda a cadeia de valor através de iniciativas que apoiam a gestão florestal sustentável, reduzindo o risco de incêndio, dinamizando o desenvolvimento do mundo rural e contribuindo para a coesão territorial através da aposta na resina natural nacional”, acrescentado que “é um orgulho imenso, para o CoLAB ForestWISE, liderar um projeto integrador e transformador desta dimensão, que terá impactos num dos setores mais tradicionais do nosso país”.

Duarte Cordeiro, Ministro do Ambiente e da Ação Climática, salientou que “o RN21 reúne 37 entidades e tem como objetivo atingir a modernização e a revitalização deste setor tradicional, potenciando a sua aplicação no mercado”. Acrescentou ainda que “para Portugal ser um exemplo na bioeconomia, temos de trabalhar em conjunto, tal como o consórcio do RN21, que terá um efeito multiplicador e contagiante no setor, com o impacto que nós esperamos na floresta portuguesa”.

No primeiro painel da mesa-redonda, constituído por António Salgueiro, da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, Mariana Ferreira, da Luresa Resinas e Susana Carneiro, do Centro Pinus, falou-se sobre a resinagem como motor para uma floresta mais resiliente.

O segundo painel focou-se nos desafios, impactos e oportunidades da bioeconomia no setor da resina natural em Portugal e contou com a intervenção de Luís Rochartre, representante do programa de Chief Sustainability Officer da Católica Porto Business School, Pedro Koehler, CEO da Colquímica Adhesives e Carla Silva, Diretora Departamento de Química e Tecnologia do Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE).

O evento foi encerrado por Pedro Cilínio, Secretário de Estado da Economia, que ressalvou a importância da união entre os vários membros do consórcio, uma vez que “nenhum conseguiria ultrapassar individualmente os desafios que o setor da resinagem apresenta”. Além disso, referiu que “este projeto é um esforço sem precedentes num setor que tem importantes oportunidades de negócio a explorar, uma vez que a resina pode substituir alguns produtos de origem fóssil, da qual a economia foi dependente durante muitos anos”, e que “a atividade deste consórcio vai contribuir para uma gestão florestal mais equilibrada e para promover o desenvolvimento rural e a coesão territorial”.

Liderado pelo CoLAB ForestWISE, o RN21 reúne pela primeira vez, toda a cadeia de valor do setor da Resina Natural em Portugal, num Consórcio integrado e mobilizador de investigação e inovação onde se promove a modernização e revitalização de um dos setores mais tradicionais da economia nacional, valorizando a Resina Natural enquanto produto “bio” e potenciando as grandes possibilidades da sua aplicação no mercado.

Com um investimento superior a 26 milhões de euros e uma subvenção de 17,5 milhões de euros, o projeto integra 37 entidades, conjugando investimentos públicos e privados, criando condições favoráveis à colaboração entre empresas e parceiros de I&D&I, alavancando a transição ecológica e digital.

O evento decorreu, hoje, dia 10 de outubro, nas instalações de um dos parceiros do consórcio, a United Resins, uma empresa da indústria da segunda transformação de resina, situada na Figueira da Foz.

in Agroportal, 10 de Outubro, 2023

Ministro do Ambiente desafia cidadãos a serem mais eficientes e reduzir consumos

Ministro do Ambiente desafia cidadãos a serem mais eficientes e reduzir consumos

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, exortou hoje os cidadãos a serem mais eficientes e a reduzir o consumo de recursos, introduzindo no seu quotidiano princípios de economia circular.

“É preciso deixar de extrair, consumir e descartar, apostando num modelo que regenere os recursos. É fundamental integrar princípios de economia circular nas nossas atividades, pois só assim poupamos recursos e valorizamos o território, assegurando as condições para a redução de emissões e sequestro de emissões de carbono”, disse hoje o governante na Figueira da Foz, distrito de Coimbra.

O titular da pasta do Ambiente falava na apresentação do Projeto Integrado RN21 – liderado pelo ForestWISE — Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo, financiado pela componente 13 — Bioeconomia Sustentável do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O projeto reúne, pela primeira vez, o setor da resina em Portugal, num consórcio que pretende apostar na investigação e inovação para modernizar e revitalizar um dos setores mais tradicionais da economia nacional, de forma a valorizar a resina natural enquanto produto “bio”.

Na apresentação, que decorreu nas instalações da indústria de segunda transformação de resina natural da empresa United Resins, o ministro do Ambiente e da Ação Climática salientou que, no processo de transição climática, “inovação e sustentabilidade formam um duo essencial para a concretização das nossas metas”.

Segundo Duarte Cordeiro, este projeto contribui “de forma decisiva” para baixar o consumo de matérias-primas de origem fóssil e privilegia a produção de produtos de valor acrescentado de base biológica.

O governante frisou que o objetivo do projeto passa por modernizar e revitalizar do setor tradicional da resina natural, valorizando a resina natural enquanto produto “bio” e potenciando a aplicação no mercado, para “indiretamente aumentarmos o valor económico que a floresta portuguesa pode desenvolver”.

Com um investimento superior a 26 milhões de euros e uma subvenção de 17,5 milhões de euros, o RN21 envolve 37 entidades, que vão conjugar investimentos públicos e privados, e assenta em três pilares: fomento da produção da resina natural nacional, reforço da sustentabilidade da indústria transformadora e diferenciação positiva da resina natural e produtos derivados.

Em declarações à agência Lusa, o diretor executivo do CoLAB ForestWISE, Carlos Fonseca, disse que este projeto representa “a grande oportunidade para o setor da resina em Portugal, com extensão a Espanha, já que vai haver a necessidade de uma escala ibérica”.

“Esta oportunidade vai refletir-se ao nível das boas práticas de gestão do pinhal, com oportunidade até de aumentar a área de resinagem, nas técnicas de melhor colheita da resina e melhoria genética de pinheiros”, salientou.

Por outro lado, segundo o responsável, o RN21 tem um conjunto de medidas e projetos relacionados com a indústria de primeira transformação, “que necessita de uma grande modernização”, e também da indústria de segunda transformação, mais virada para o mercado, com a inovação de produtos de alto valor acrescentado.

A intenção é conceber produtos inovadores para diversas áreas, desde embalagens para a alimentação, tintas, automóveis, colas e cosméticos, “através de uma grande transformação do setor”.

No final do projeto, em 2025, Carlos Fonseca espera que o consórcio das entidades envolvidas possa evoluir para um “cluster ou grupo de interesse que possa ter influência nas políticas públicas e na representatividade do setor, que hoje não tem num nível mais transversal”.

in Sapo, 10 de Outubro, 2023

Ministro do Ambiente desafia cidadãos a serem mais eficientes e reduzir consumos

Ministro do Ambiente desafia cidadãos a serem mais eficientes e reduzir consumos

“É preciso deixar de extrair, consumir e descartar, apostando num modelo que regenere os recursos. É fundamental integrar princípios de economia circular nas nossas atividades”, diz Duarte Cordeiro.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, exortou os cidadãos a serem mais eficientes e a reduzir o consumo de recursos, introduzindo no seu quotidiano princípios de economia circular.

“É preciso deixar de extrair, consumir e descartar, apostando num modelo que regenere os recursos. É fundamental integrar princípios de economia circular nas nossas atividades, pois só assim poupamos recursos e valorizamos o território, assegurando as condições para a redução de emissões e sequestro de emissões de carbono”, disse esta terça-feira o governante na Figueira da Foz.

O titular da pasta do Ambiente falava na apresentação do Projeto Integrado RN21 – liderado pelo CoLAB ForestWISE – Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo, financiado pela componente 12 – Bioeconomia Sustentável do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O que é o Projeto Integrado RN21?

O projeto reúne, pela primeira vez, o setor da resina em Portugal, num consórcio que pretende apostar na investigação e inovação para modernizar e revitalizar um dos setores mais tradicionais da economia nacional, de forma a valorizar a resina natural enquanto produto “bio”.

Na apresentação, que decorreu nas instalações da indústria de segunda transformação de resina natural da empresa United Resins, o ministro do Ambiente e da Ação Climática salientou que, no processo de transição climática, “inovação e sustentabilidade formam um duo essencial para a concretização das nossas metas”.

Segundo Duarte Cordeiro, este projeto contribui “de forma decisiva” para baixar o consumo de matérias-primas de origem fóssil e privilegia a produção de produtos de valor acrescentado de base biológica.

O governante frisou que o objetivo do projeto passa por modernizar e revitalizar do setor tradicional da resina natural, valorizando a resina natural enquanto produto “bio” e potenciando a aplicação no mercado, para “indiretamente aumentarmos o valor económico que a floresta portuguesa pode desenvolver”.

Com um investimento superior a 26 milhões de euros e uma subvenção de 17,5 milhões de euros, o RN21 envolve 37 entidades, que vão conjugar investimentos públicos e privados, e assenta em três pilares: fomento da produção da resina natural nacional, reforço da sustentabilidade da indústria transformadora e diferenciação positiva da resina natural e produtos derivados.

Em declarações à agência Lusa, o diretor executivo do CoLAB ForestWISE, Carlos Fonseca, disse que este projeto representa “a grande oportunidade para o setor da resina em Portugal, com extensão a Espanha, já que vai haver a necessidade de uma escala ibérica”.

“Esta oportunidade vai refletir-se ao nível das boas práticas de gestão do pinhal, com oportunidade até de aumentar a área de resinagem, nas técnicas de melhor colheita da resina e melhoria genética de pinheiros”, salientou.

Por outro lado, segundo o responsável, o RN21 tem um conjunto de medidas e projetos relacionados com a indústria de primeira transformação, “que necessita de uma grande modernização”, e também da indústria de segunda transformação, mais virada para o mercado, com a inovação de produtos de alto valor acrescentado.

A intenção é conceber produtos inovadores para diversas áreas, desde embalagens para a alimentação, tintas, automóveis, colas e cosméticos, “através de uma grande transformação do setor”.

No final do projeto, em 2025, Carlos Fonseca espera que o consórcio das entidades envolvidas possa evoluir para um “cluster ou grupo de interesse que possa ter influência nas políticas públicas e na representatividade do setor, que hoje não tem num nível mais transversal”.

in SIC Notícias, 10 de Outubro, 2023

Projeto Integrado RN21 apresentado na Figueira

Projeto Integrado RN21 apresentado na Figueira

No próximo dia 10 de Outubro decorre a apresentação pública do Projecto Integrado RN21, cofinanciado pela Componente 12 – Bioeconomia Sustentável do Plano de Recuperação e Resiliência. O evento irá decorrer nas instalações da indústria de segunda transformação de Resina Natural, United Resins – Produção de Resinas, S.A., na Figueira da Foz, e contará com a presença do ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro.

Liderado pelo CoLAB ForestWISE, o projecto integrado RN21 reúne pela primeira vez, o sector da Resina Natural em Portugal, num consórcio integrado e mobilizador de investigação e inovação onde se promove a modernização e revitalização de um dos sectores mais tradicionais da economia nacional, valorizando a resina natural enquanto produto “bio” e potenciando as grandes possibilidades da sua aplicação no mercado.

Com um investimento superior a 26 milhões de euros e uma subvenção de 17 milhões e meio de euros, o RN21 integra 37 entidades, conjugando investimentos públicos e privados, criando condições favoráveis à colaboração entre empresas e parceiros de I&D&I e alavancando a transição ecológica e digital através de três grandes pilares de actuação.

Para Carlos Fonseca, Chief Technology Officer do CoLAB ForestWISE, “o RN21 é uma oportunidade única para o sector da resina natural. A aposta na resina natural nacional, ao invés de outro tipo de resinas ou de outras origens, deve ser olhada como um momento único para o nosso país, uma vez que se pretende valorizar toda a cadeia de valor, desde os produtores ao mercado, com novas tecnologias, inovação, criação de novos produtos, e desenvolvendo iniciativas para aumentar a produção da resina em Portugal e também apoiar a gestão florestal sustentável, reduzindo o risco de incêndio, dinamizando o desenvolvimento do mundo rural e contribuindo para a coesão territorial”.

in O Figueirense, 07 de Outubro, 2023

Em Vieira do Minho, Jovens resineiros são exemplo das oportunidades de emprego

Em Vieira do Minho, Jovens resineiros são exemplo das oportunidades de emprego

No passado dia 28 de Setembro, decorreu nos baldios das freguesias de Pinheiro e Cantelães, no concelho de Vieira do Minho, a visita de campo “O Potencial da Resinagem para o Pinhal”. Esta visita de campo organizada pelo Centro PINUS em parceria com o seu associado RESIPINUS, reuniu cerca de 30 participantes e deu a conhecer uma história de sucesso na valorização do pinhal-bravo, através da resinagem.

A revitalização da profissão do resineiro e a multifuncionalidade do pinheiro-bravo tem sido uma aposta da autarquia de Vieira do Minho que considera “a floresta um dos motores de desenvolvimento do concelho”. Assegurada a indispensável capacitação técnica, os serviços florestais municipais têm conseguido garantir o incontornável trabalho conjunto com a comunidade e angariar investimento público, de forma consistente e também criativa.

A equipa de resineiros apresentada nesta visita de campo tem sido suportada por uma medida de apoio à criação de novos empregos. Para tal, o apoio público foi imprescindível, uma vez que, no início, a produção de resina é muito abaixo da potencial, quer pelo facto dos resineiros estarem ainda a aprender o novo ofício, quer por motivos fisiológicos. Só apenas após duas ou três épocas de resinagem, o pinheiro-bravo entra em produção plena.

Atualmente, neste pinhal, 7 resineiros percorrem durante todo o ano cerca de 40 hectares em que se pratica resinagem à vida, em rotatividade de parcelas. No pinhal-bravo do baldio visitado, na Serra da Cabreira, testemunhou-se a menor densidade de vegetação espontânea nas parcelas resinadas.

No entanto, a equipa de resineiros que dá vida a esta área de pinhal, não se limita a ser recente: é também extremamente jovem, com uma média de idades inferior a 30 anos. Espera-se que estes novos resineiros possam servir de exemplo a outros que sigam as suas pisadas.

É que, por Vieira do Minho, já se planeia expandir este projeto-piloto e alargar a atividade de resinagem a outras áreas florestais do concelho. A medida do Fundo Ambiental “Beneficiação de áreas de pinheiro-bravo com potencial para resinagem” é outra das alavancas desta aposta. A produção de resina que, neste segundo ano começa a demonstrar o seu potencial, é “apenas” um dos motivos de continuidade, sendo encarada como um complemento, num mix em que o serviço de prevenção de incêndios é extremamente valorizado.

A presença na floresta, parcialmente remunerada através do Programa “Resineiros Vigilantes”, tem sido uma das estratégias da autarquia para reduzir as ignições, assim como as equipas de sapadores florestais e o fogo controlado, cujo planeamento é feito em conjunto com as comunidades locais.

Com um objetivo didático e de partilha de conhecimento, o Centro PINUS dá a conhecer num novo PINUS TV o entusiasmo resultante desta oportunidade de valorização da resinagem e do pinhal-bravo nesta região minhota. A vídeo-reportagem inclui depoimentos do jovem responsável por esta equipa de resineiros (Igor Vidigal), do presidente do município de Vieira do Minho (António Barbosa) e de uma representante da Direção da RESIPINUS.

Para os produtores, técnicos e empresas da Fileira do Pinho são comuns dúvidas relacionadas com a compatibilização da resinagem com a produção de madeira de serração ou que fatores considerar na tomada de decisão antes de iniciar uma operação de resinagem, tais como: Como conciliar a produção de madeira e resina? Qual a conta de cultura de um pinhal resinado? Em que situações é vantajoso resinar? Que práticas de gestão favorecem a produção de resina? Um pinhal resinado é mais vulnerável a pragas e doenças?

Durante esta visita discutiu-se, ainda, a importância da mecanização da resinagem e de inovações, como o sistema fechado que permitirá reduzir perdas como as observadas, este verão em Vieira do Minho, devido às chuvas periódicas, aspetos também integrados no RN21.

O consórcio RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional é integrado pelo Centro PINUS e pela RESIPINUS, com a coordenação do ForestWISE.

Sobre o Centro PINUS?O Centro PINUS é uma associação para a Valorização da Floresta de Pinho?- existe desde 1998 com o objetivo de promover a importância ambiental, social e económica do pinheiro-bravo na floresta portuguesa. Esta associação sem fins lucrativos reúne os principais intervenientes da Fileira do Pinho, incluindo representantes da produção florestal, dos prestadores de serviços, das indústrias, da administração pública, do ensino superior e do sector financeiro.

in Correio do Minho, 5 de Outubro, 2023

Resinagem: em Vieira do Minho novos rostos renovam o pinhal-bravo

Resinagem: em Vieira do Minho novos rostos renovam o pinhal-bravo

No passado dia 28 de setembro, o Centro PINUS e o seu associado RESIPINUS mostraram no terreno os primeiros resultados de uma aposta no pinheiro-bravo: mais gestão, maior presença de pessoas na floresta e diminuição de ignições.

No passado dia 28 de setembro, o Centro PINUS e o seu associado RESIPINUS, receberam cerca de 30 participantes na visita de campo “O Potencial da Resinagem para o Pinhal” que percorreu os baldios das freguesias de Pinheiro e Cantelães.

Demos a conhecer uma história de sucesso em que tudo começou com a aposta da autarquia de Vieira do Minho na floresta como um dos motores de desenvolvimento do concelho. Assegurada a indispensável capacitação técnica, foi possível garantir o incontornável trabalho conjunto com a comunidade e angariar investimento público, de forma consistente e também criativa.

Foi o caso da equipa de resineiros, suportada por uma medida de apoio à criação de novos empregos. Para tal, o apoio público foi imprescindível, uma vez que no início a produção é muito abaixo da potencial, quer pelo facto dos resineiros estarem ainda a aprender o novo ofício, quer por motivos fisiológicos: apenas após duas ou três épocas de resinagem a árvore entra em produção plena.

Atualmente, neste pinhal, 7 resineiros percorrem todo o ano cerca de 40 hectares em que se pratica resinagem à vida, em rotatividade de parcelas. Foi visível, durante a visita, a menor densidade de vegetação espontânea nas parcelas resinadas.

A equipa de resineiros que demos a conhecer em Vieira do Minho não se limita a ser recente: é também extremamente jovem, com uma média de idades inferior a 30 anos. Espera-se que estes novos resineiros possam servir de exemplo a outros que sigam as suas pisadas.

É que, por Vieira do Minho, já se planeia expandir este projeto-piloto e alargar a atividade de resinagem a outras áreas florestais do concelho.  A medida do Fundo Ambiental “Beneficiação de áreas de pinheiro-bravo com potencial para resinagem” é outra das alavancas desta aposta.  A produção de resina que, neste segundo ano começa a demonstrar o seu potencial, é “apenas” um dos motivos de continuidade, sendo encarada como um complemento, num mix em que o serviço de prevenção de incêndios é extremamente valorizado.

A presença na floresta, parcialmente remunerada através do Programa “Resineiros Vigilantes”, é uma das estratégias da autarquia para reduzir as ignições, assim como as equipas de sapadores florestais e o fogo controlado, cujo planeamento é feito em conjunto com as comunidades locais.

Damos a conhecer neste PINUS TV o entusiasmo resultante desta oportunidade de valorização da resinagem e do pinhal-bravo nesta região minhota.  A vídeo-reportagem inclui depoimentos do responsável por esta equipa de resineiros, do autarca de Vieira do Minho e da Direção da RESIPINUS.

De relevar, ainda, o diálogo enriquecedor entre o grupo de participantes desta visita de campo que incluiu técnicos florestais, investigadores, empresas de extração e de transformação de resina, assim como, representantes de serrações e empresas de madeira. São comuns dúvidas relacionadas com a compatibilização da resinagem com a produção de madeira de serração ou que fatores considerar na tomada de decisão antes de iniciar uma operação de resinagem.  Se, para algumas destas questões a participação em iniciativas como esta visita de campo ajudam, já outras respostas serão encontradas em projetos de investigação como o RN21.

consórcio RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional é integrado pelo Centro PINUS e pela RESIPINUS, com a coordenação do ForestWISE. O objetivo pretendido é responder melhor a várias questões pertinentes para o setor, de que são exemplo: como conciliar a produção de madeira e resina?  Qual a conta de cultura de um pinhal resinado? Em que situações é vantajoso resinar? Que práticas de gestão favorecem a produção de resina? Um pinhal resinado é mais vulnerável a pragas e doenças?

Durante a visita discutiu-se, ainda, a importância da mecanização da resinagem e de inovações, como o sistema fechado que permitirá reduzir perdas como as observadas, este verão em Vieira do Minho, devido às chuvas periódicas, aspetos também integrados no RN21. Este projeto pretende também caracterizar melhor os benefícios indiretos da resinagem, como os que testemunhámos nesta visita.

A organização desta iniciativa contou com o apoio do Município de Vieira do Minho, da Associação para o Ordenamento da Serra da Cabreira e do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas.

O Centro PINUS espera que outras autarquias e organizações do setor se inspirem no exemplo de Vieira do Minho e o repliquem, devidamente adaptados a outros territórios rurais.

in Agroportal, 4 de Outubro, 2023

Sete jovens recuperam profissão de “resineiro” em Vieira do Minho

Sete jovens recuperam profissão de “resineiro” em Vieira do Minho

Uma equipa de sete jovens tem-se dedicado à profissão de “resineiro” em duas freguesias de Vieira do Minho (Cantelães e Pinheiro), reativando uma arte que cuida também da preservação da floresta através do corte de vegetação e observação de potenciais focos de incêndio.

Em comunicado, a Câmara de Vieira do Minho dá conta de uma visita, com cerca de 30 integrantes, ao pinhal-bravo na freguesia de Pinheiro, em plena Serra da Cabreira, onde os jovens desenvolvem a sua atividade com apoio do município e da Associação para o Ordenamento da Serra da Cabreira.

Segundo explica a Câmara, na visita participaram “proprietários florestais, técnicos com funções de  gestão de pinhal, dirigentes públicos e privados com atuação no setor florestal”.

A Câmara lembra a “forte ligação” entre “Vieira do Minho e o pinheiro-bravo elogiando o “renascer da profissão de resineiro, com uma equipa de sete  jovens motivados que diariamente se dedicam a esta atividade tradicional”.

“Para além do longo trabalho que realizam de pinheiro em pinheiro,  limpado as bicas e recolhendo a resina, este grupo ainda assume o papel  de sapadores florestais ao trabalharem na gestão da floresta”, acrescenta a autarquia.

António Cardoso, presidente da Câmara de Vieira do Minho, reconheceu a importância desta iniciativa que “permitiu dar a conhecer as motivações e os primeiros resultados desta atividade ligada ao pinheiro bravo, que está a ser desenvolvida em unidades de baldio das freguesias de Cantelães e Pinheiro há cerca de  dois anos. O autarca recordou a forte aposta do seu executivo na floresta do concelho e na sua promoção sustentável.

A saída de campo “o potencial da resinagem para o pinhal” foi  co-organizada pelo Centro Pinus e a Resipinus, em parceria com o  Município e a Associação para o Ordenamento da Serra da Cabreira no  contexto do Projeto Integrado RN21 – Inovação na Fileira da Resina  Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional.

in O Minho, 30 de Setembro, 2023

Com apresentação na Figueira da Foz RN21 mobiliza sector da resina em Portugal

Com apresentação na Figueira da Foz RN21 mobiliza sector da resina em Portugal

No próximo dia 10 de outubro decorre a apresentação pública do Projecto Integrado RN21, cofinanciado pela Componente 12 – Bioeconomia Sustentável do Plano de Recuperação e Resiliência. O evento irá decorrer nas instalações da indústria de segunda transformação de resina natural, United Resins – Produção de Resinas, S.A. e contará com a presença do ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro.
Liderado pelo CoLAB ForestWISE, este projecto reúne pela primeira vez o sector da resina natural em Portugal num consórcio integrado e mobilizador de investigação e inovação onde se promove a modernização e revitalização de um dos sectores mais tradicionais da economia nacional, valorizando a resina natural enquanto produto “bio” e potenciando as grandes possibilidades da sua aplicação no mercado.
Com um investimento superior a 26 milhões de euros e uma subvenção de 17 milhões e meio de euros, o RN21 integra 37 entidades, conjugando investimentos públicos e privados, criando condições favoráveis à colaboração entre empresas e parceiros de I&D&I e alavancando a transição ecológica e digital através de três grandes pilares de atuação:

Para Carlos Fonseca, Chief Technology Officer do CoLAB ForestWISE, “A aposta na resina natural nacional, ao invés de outro tipo de resinas ou de outras origens, deve ser olhada como um momento único para o nosso país, uma vez que se pretende valorizar toda a cadeia de valor, desde os produtores ao mercado, com novas tecnologias, inovação, criação de novos produtos, e desenvolvendo iniciativas para aumentar a produção da resina em Portugal e também apoiar a gestão florestal sustentável, reduzindo o risco de incêndio, dinamizando o desenvolvimento do mundo rural e contribuindo para a coesão territorial”.

in Figueira na Hora, 27 de Setembro, 2023

Projeto Integrado RN21 reúne setor da resina natural em Portugal

Projeto Integrado RN21 reúne setor da resina natural em Portugal

A apresentação pública do Projeto Integrado RN21 — que reúne pela primeira vez o setor da resina natural em Portugal — realiza-se no próximo dia 10 de Outubro nas instalações da indústria de segunda transformação de resina natural, a United Resins — Produção de Resinas, na Figueira da Foz, e contará com a presença do ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro. O projeto é co-financiado pela Componente 12 – Bioeconomia Sustentável do Plano de Recuperação e Resiliência.

“Uma Bioeconomia sustentável e circular contribui para o Pacto Ecológico Europeu e assume um papel crucial na transição da Europa para uma economia sustentável e neutra em carbono, o que oferece inúmeras oportunidades para a revitalização de sectores mais tradicionais da economia portuguesa, alicerçados na exploração de recursos naturais, como é o caso da produção e transformação da resina natural”, refere uma nota de imprensa do CoLAB ForestWISE, que lidera o projeto.

Este projecto reúne pela primeira vez, o sector da resina natural em Portugal, num consórcio integrado e mobilizador de investigação e inovação onde se promove a modernização e revitalização de um dos sectores mais tradicionais da economia nacional, valorizando a resina natural enquanto produto “bio” e potenciando as grandes possibilidades da sua aplicação no mercado, acrescenta a mesma nota.

37 entidades

Com um investimento superior a 26 milhões de euros e uma subvenção de 17 milhões e meio de euros, o RN21 integra 37 entidades, conjugando investimentos públicos e privados, criando condições favoráveis à colaboração entre empresas e parceiros de I&D&I e alavancando a transição ecológica e digital através de três grandes pilares de actuação:

• Fomento da produção da resina natural nacional, visando a melhoria da capacidade produtiva dos pinhais nacionais, optimizando os processos de resinagem com novos produtos e tecnologias e incentivando os proprietários florestais a participar activamente;

• Reforço da sustentabilidade da indústria transformadora, apoiando investimentos na primeira e segunda transformação, assegurando inovação em toda a cadeia de valor, com o objetivo de criar mercados para os produtos “bio” derivados de resina natural;

• Diferenciação positiva da resina natural e produtos derivados, ambicionando a criação de um selo para a resina natural e seus derivados, certificando a sustentabilidade de todo o processo, desde o pinhal aos produtos.

Para Carlos Fonseca, chief technology officer do CoLAB ForestWISE, “o RN21 é uma oportunidade única para o sector da resina natural. A aposta na resina natural nacional, ao invés de outro tipo de resinas ou de outras origens, deve ser olhada como um momento único para o nosso país, uma vez que se pretende valorizar toda a cadeia de valor, desde os produtores ao mercado, com novas tecnologias, inovação, criação de novos produtos, e desenvolvendo iniciativas para aumentar a produção da resina em Portugal e também apoiar a gestão florestal sustentável, reduzindo o risco de incêndio, dinamizando o desenvolvimento do mundo rural e contribuindo para a coesão territorial”.

in Agricultura e Mar, 26 de Setembro, 2023

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