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Pinhal de Oleiros serve de laboratório para exploração de resina

Pinhal de Oleiros serve de laboratório para exploração de resina

O Forestwise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo está a desenvolver testes para verificar a viabilidade de extração de resina no concelho de Oleiros, distrito de Castelo Branco.

Este projeto de ensaios integra o RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional e tem um financiamento de 26,6 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em comunicado enviado à agência Lusa, o município de Oleiros referiu que uma parcela de terreno de pinhal, na freguesia da Isna, “está a ser laboratório de testes para a viabilidade de extração da resina, uma atividade que teve grande dinâmica até ao início da década de 1980 no concelho de Oleiros”.

O projeto está a ser desenvolvido por um consórcio constituído por 37 entidades, liderado pelo Forestwise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo e a entidade responsável pelo desenvolvimento dos ensaios é a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com a empresa Raízes In.

Citado no documento, o vice-presidente da Câmara de Oleiros, Miguel Marques, destacou a importância do projeto e o que ele poderá significar para os proprietários, mas também para a boa gestão da floresta.

“A exploração da resina pode vir a representar um rendimento para os proprietários”, sustentou.

O autarca disse ver com bons olhos o desenvolvimento deste projeto em Oleiros, “terra onde ainda existem antigos resineiros, homens e mulheres, que podem transmitir às novas gerações a mestria de resinar o pinheiro”.

Já a investigadora do departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagística da UTAD Maria Emília Silva sublinhou que Oleiros não podia ficar de fora deste projeto, “pela experiência que aqui ainda se encontra de pessoas que trabalharam na extração da resina e pela excelência do pinhal bravo que aqui existe”.

No âmbito do projeto, recentemente foram resinados (processo de incisão, ou seja, corte no tronco) os primeiros 60 pinheiros de um total de 200 que integram este projeto que se estende até 2025.

A par de Oleiros, estão a decorrer ensaios em parcelas de pinhal em Vila Pouca de Aguiar, Nazaré, Cantanhede e Amareleja.

in Green Savers, 23 de Maio, 2023

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Pinhal de Oleiros serve de laboratório para exploração de resina

Pinhal de Oleiros serve de laboratório para exploração de resina

O Forestwise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo está a desenvolver testes para verificar a viabilidade de extração de resina no concelho de Oleiros, distrito de Castelo Branco.

Este projeto de ensaios integra o RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional e tem um financiamento de 26,6 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em comunicado enviado à agência Lusa, o município de Oleiros referiu que uma parcela de terreno de pinhal, na freguesia da Isna, “está a ser laboratório de testes para a viabilidade de extração da resina, uma atividade que teve grande dinâmica até ao início da década de 1980 no concelho de Oleiros”.

O projeto está a ser desenvolvido por um consórcio constituído por 37 entidades, liderado pelo Forestwise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo e a entidade responsável pelo desenvolvimento dos ensaios é a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com a empresa Raízes In.

Citado no documento, o vice-presidente da Câmara de Oleiros, Miguel Marques, destacou a importância do projeto e o que ele poderá significar para os proprietários, mas também para a boa gestão da floresta.

“A exploração da resina pode vir a representar um rendimento para os proprietários”, sustentou.

O autarca disse ver com bons olhos o desenvolvimento deste projeto em Oleiros, “terra onde ainda existem antigos resineiros, homens e mulheres, que podem transmitir às novas gerações a mestria de resinar o pinheiro”.

Já a investigadora do departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagística da UTAD Maria Emília Silva sublinhou que Oleiros não podia ficar de fora deste projeto, “pela experiência que aqui ainda se encontra de pessoas que trabalharam na extração da resina e pela excelência do pinhal bravo que aqui existe”.

No âmbito do projeto, recentemente foram resinados (processo de incisão, ou seja, corte no tronco) os primeiros 60 pinheiros de um total de 200 que integram este projeto que se estende até 2025.

A par de Oleiros, estão a decorrer ensaios em parcelas de pinhal em Vila Pouca de Aguiar, Nazaré, Cantanhede e Amareleja.

in Dinheiro Vivo, 22 de Maio, 2023

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OLEIROS – Pinhal em testes para exploração de resina

OLEIROS – Pinhal em testes para exploração de resina

Uma parcela de terreno de pinhal, na freguesia da Isna, está a ser laboratório de testes para a viabilidade de extração da resina, uma atividade que teve grande dinâmica até ao início da década de 80 no Concelho de Oleiros. Este projeto está a ser desenvolvido por um consórcio constituído por 37 entidades, liderado pelo Forestwise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo. A entidade responsável pelo desenvolvimento dos ensaios é a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com a empresa Raízes In. “Oleiros não podia ficar de fora deste projeto, pela experiência que aqui ainda encontramos de pessoas que trabalharam na extração da resina, pela excelência do pinhal bravo que aqui existe”, afirma a investigadora do departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagística da UTAD, Maria Emília Silva. Na quinta-feira de manhã, dia 18, foram resinados (processo de incisão, ou seja, corte no tronco) os primeiros 60 pinheiros de um total de 200 que integram este projeto que se estende até 2025. Para que isto seja possível, nesta área de pinhal da Isna em estudo foram retirados os resíduos de combustível. Marco Ribeiro, presidente da Associação Nacional de Resineiros e responsável pela Raízes In, com sede em Vila Real, recorda que Portugal chegou a ser líder mundial na produção de resina até aos anos 80 do século passado. “Estamos novamente no ciclo de tendência positiva por causa das questões ambientais, pela procura de matérias naturais, entre outros aspetos”, refere. O projeto visa aperfeiçoar também as técnicas de exploração de resina. Por exemplo, estão a ser estudados novos recipientes que possam impedir a entrada de resíduos como pó, agulhas dos pinheiros, para a resina. Neste momento recorre-se aos sacos de plásticos que são agrafados ao tronco do pinheiro. Foi isso que fez José Silva, antigo resineiro na zona da Isna, que não resinava desde 1998. “Comecei muito novo neste trabalho e é um gosto voltar a ver que há interesse”, afirmou com grande orgulho. Miguel Marques, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oleiros, destaca a importância do projeto e o que ele poderá significar para os proprietários, mas também para a boa gestão da floresta. “A exploração da resina pode vir a representar um rendimento para os proprietários”. Segundo Marco Ribeiro, este rendimento pode atingir os 300 a 400 euros por hectare/ano e não interfere na qualidade da madeira no momento da venda. Miguel Marques vê com bons olhos o desenvolvimento deste projeto em Oleiros “terra onde ainda existem antigos resineiros, homens e mulheres, que podem transmitir às novas gerações a mestria de resinar o pinheiro”. A falta de mão-de-obra é aliás um problema detetado pela Associação Nacional de Resineiros que pretende, depois do verão, formar cerca de 120 resineiros. Este projeto de ensaios integra o RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional e é cofinanciado pelo Fundo Ambiental através da Componente 12 – Promoção da Bioeconomia Sustentável dos fundos europeus atribuídos a Portugal pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A par de Oleiros, estão a decorrer ensaios em parcelas de pinhal em Vila Pouca de Aguiar, Nazaré, Cantanhede e Amareleja.

in Rádio Hertz, 21 de Maio, 2023

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RN21, o consórcio que quer valorizar a fileira da resina natural em Portugal

RN21, o consórcio que quer valorizar a fileira da resina natural em Portugal

A Resipinus (Associação de Destiladores e Exploradores de Resina, sediada em Leiria), bem como a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, o Politécnico de Leiria, as empresas Dreamplas (Marinha Grande) e Vieirifabril (Pombal) integram o RN21, consórcio de 37 entidades de todo o País, liderado pela consultora ForestWISE, que, até Dezembro de 2025, terão financiamento de cerca de 30 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para valorizar a fileira da resina nacional.

in Jornal de Leiria, 20 de Maio, 2023

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OLEIROS: Forestwise estuda potencialidades da resinagem

OLEIROS: Forestwise estuda potencialidades da resinagem

O Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo (Forestwise) está a desenvolver o Projeto Integrado RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional.
Um dos pilares deste projeto esteve a realizar trabalho de campo na Isna de Oleiros onde foi resinado um conjunto de pinheiros. Agora serão analisados diversos parâmetros, como explicou à Rádio Condestável a professora Maria Emília Silva, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, responsável por este trabalho.

O que vai ser feito a partir de agora nesta parcela de terreno, será como que um laboratório ao vivo, referiu ainda esta investigadora.

Esta atividade é altamente lucrativa embora pesada, deu conta António Silva, homem que foi resineiro durante muitos anos.

Marco Ribeiro, da Resipinus – Associação de Exploradores de Resina, explicou que este projeto, entre outras vertentes, pretende trazer conhecimento para este setor, tornando-o mais atrativo em matéria de exploração e rentabilidade, já que tudo o que hoje é produzido é absorvido pela indústria.

Com todo este trabalho é também preciso desmistificar alguns mitos urbanos, como seja o facto de a resinagem tirar propriedades à madeira, explicou ainda a professora Maria Emília Silva, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Este banco de ensaio está a decorrer no concelho de Oleiros, um concelho com forte tradição neste setor. O vice-presidente da câmara local, Miguel Marques, confessa que gostaria de voltar a vê-lo ser explorado.

De referir que este projeto assenta em três grandes princípios orientadores, nomeadamente o de abranger toda a cadeia de valor da Resina Natural (RN), desde a floresta até ao consumidor final, com enfoque especial nos mercados e nos novos produtos; responder às principais necessidades e oportunidades concretas, identificadas pelos agentes do setor e contribuir para os objetivos do PRR, em concreto no que refere à Bioeconomia Sustentável.

in Rádio Condestável, 19 de Maio, 2023

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129 milhões de euros do PRR para fomentar bioeconomia sustentável

129 milhões de euros do PRR para fomentar bioeconomia sustentável

O Fundo Ambiental assinou contratos com três consórcios para fomentar a bioeconomia sustentável em três sectores relevantes para a economia nacional: têxtil, calçado e resina natural.

O objectivo é que os consórcios possam investir em inovação, nomeadamente em novos materiais e processos de fabrico, que privilegiem a produção ecologicamente sustentável.

O valor do financiamento, previsto no Plano de Recuperação e Resiliência, ascende a 129,5 milhões de euros, mas permitirá alavancar um investimento total de 237,5 milhões de euros nos próximos quatro anos.

A fileira do têxtil e vestuário terá acesso a 71 milhões de euros. A missão está atribuída ao consórcio BE@T, liderado pelo CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, que inclui 54 parceiros.

O consórcio BioShoes4all, seleccionado para a fileira do Calçado, é liderado pela APICCAPS – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e os seus sucedâneos, envolvendo 68 parceiros. Este sector irá gerir um apoio de 41 milhões de euros.

Ao sector da resina natural caberá um valor de 17,5 milhões de euros. O consórcio RN21, liderado pela ForestWISE – Laboratório Colaborativo para a gestão integrada da Floresta e do Fogo, conta com 38 parceiros.

Os investimentos enquadram-se no Plano de Acção para a Bioeconomia Sustentável (PABS) – Horizonte 2025 e centram-se no processamento e valorização de matérias-primas biológicas. Envolvem ainda o estabelecimento de novas cadeias de valor e no desenvolvimento de bioprodutos de valor acrescentado com novas funcionalidades ou que substituam outros de origem fóssil.

in Onde Reciclar, 31 de Maio, 2022

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