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Em Vieira do Minho, Jovens resineiros são exemplo das oportunidades de emprego

Em Vieira do Minho, Jovens resineiros são exemplo das oportunidades de emprego

No passado dia 28 de Setembro, decorreu nos baldios das freguesias de Pinheiro e Cantelães, no concelho de Vieira do Minho, a visita de campo “O Potencial da Resinagem para o Pinhal”. Esta visita de campo organizada pelo Centro PINUS em parceria com o seu associado RESIPINUS, reuniu cerca de 30 participantes e deu a conhecer uma história de sucesso na valorização do pinhal-bravo, através da resinagem.

A revitalização da profissão do resineiro e a multifuncionalidade do pinheiro-bravo tem sido uma aposta da autarquia de Vieira do Minho que considera “a floresta um dos motores de desenvolvimento do concelho”. Assegurada a indispensável capacitação técnica, os serviços florestais municipais têm conseguido garantir o incontornável trabalho conjunto com a comunidade e angariar investimento público, de forma consistente e também criativa.

A equipa de resineiros apresentada nesta visita de campo tem sido suportada por uma medida de apoio à criação de novos empregos. Para tal, o apoio público foi imprescindível, uma vez que, no início, a produção de resina é muito abaixo da potencial, quer pelo facto dos resineiros estarem ainda a aprender o novo ofício, quer por motivos fisiológicos. Só apenas após duas ou três épocas de resinagem, o pinheiro-bravo entra em produção plena.

Atualmente, neste pinhal, 7 resineiros percorrem durante todo o ano cerca de 40 hectares em que se pratica resinagem à vida, em rotatividade de parcelas. No pinhal-bravo do baldio visitado, na Serra da Cabreira, testemunhou-se a menor densidade de vegetação espontânea nas parcelas resinadas.

No entanto, a equipa de resineiros que dá vida a esta área de pinhal, não se limita a ser recente: é também extremamente jovem, com uma média de idades inferior a 30 anos. Espera-se que estes novos resineiros possam servir de exemplo a outros que sigam as suas pisadas.

É que, por Vieira do Minho, já se planeia expandir este projeto-piloto e alargar a atividade de resinagem a outras áreas florestais do concelho. A medida do Fundo Ambiental “Beneficiação de áreas de pinheiro-bravo com potencial para resinagem” é outra das alavancas desta aposta. A produção de resina que, neste segundo ano começa a demonstrar o seu potencial, é “apenas” um dos motivos de continuidade, sendo encarada como um complemento, num mix em que o serviço de prevenção de incêndios é extremamente valorizado.

A presença na floresta, parcialmente remunerada através do Programa “Resineiros Vigilantes”, tem sido uma das estratégias da autarquia para reduzir as ignições, assim como as equipas de sapadores florestais e o fogo controlado, cujo planeamento é feito em conjunto com as comunidades locais.

Com um objetivo didático e de partilha de conhecimento, o Centro PINUS dá a conhecer num novo PINUS TV o entusiasmo resultante desta oportunidade de valorização da resinagem e do pinhal-bravo nesta região minhota. A vídeo-reportagem inclui depoimentos do jovem responsável por esta equipa de resineiros (Igor Vidigal), do presidente do município de Vieira do Minho (António Barbosa) e de uma representante da Direção da RESIPINUS.

Para os produtores, técnicos e empresas da Fileira do Pinho são comuns dúvidas relacionadas com a compatibilização da resinagem com a produção de madeira de serração ou que fatores considerar na tomada de decisão antes de iniciar uma operação de resinagem, tais como: Como conciliar a produção de madeira e resina? Qual a conta de cultura de um pinhal resinado? Em que situações é vantajoso resinar? Que práticas de gestão favorecem a produção de resina? Um pinhal resinado é mais vulnerável a pragas e doenças?

Durante esta visita discutiu-se, ainda, a importância da mecanização da resinagem e de inovações, como o sistema fechado que permitirá reduzir perdas como as observadas, este verão em Vieira do Minho, devido às chuvas periódicas, aspetos também integrados no RN21.

O consórcio RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional é integrado pelo Centro PINUS e pela RESIPINUS, com a coordenação do ForestWISE.

Sobre o Centro PINUS?O Centro PINUS é uma associação para a Valorização da Floresta de Pinho?- existe desde 1998 com o objetivo de promover a importância ambiental, social e económica do pinheiro-bravo na floresta portuguesa. Esta associação sem fins lucrativos reúne os principais intervenientes da Fileira do Pinho, incluindo representantes da produção florestal, dos prestadores de serviços, das indústrias, da administração pública, do ensino superior e do sector financeiro.

in Correio do Minho, 5 de Outubro, 2023

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Resinagem: em Vieira do Minho novos rostos renovam o pinhal-bravo

Resinagem: em Vieira do Minho novos rostos renovam o pinhal-bravo

No passado dia 28 de setembro, o Centro PINUS e o seu associado RESIPINUS mostraram no terreno os primeiros resultados de uma aposta no pinheiro-bravo: mais gestão, maior presença de pessoas na floresta e diminuição de ignições.

No passado dia 28 de setembro, o Centro PINUS e o seu associado RESIPINUS, receberam cerca de 30 participantes na visita de campo “O Potencial da Resinagem para o Pinhal” que percorreu os baldios das freguesias de Pinheiro e Cantelães.

Demos a conhecer uma história de sucesso em que tudo começou com a aposta da autarquia de Vieira do Minho na floresta como um dos motores de desenvolvimento do concelho. Assegurada a indispensável capacitação técnica, foi possível garantir o incontornável trabalho conjunto com a comunidade e angariar investimento público, de forma consistente e também criativa.

Foi o caso da equipa de resineiros, suportada por uma medida de apoio à criação de novos empregos. Para tal, o apoio público foi imprescindível, uma vez que no início a produção é muito abaixo da potencial, quer pelo facto dos resineiros estarem ainda a aprender o novo ofício, quer por motivos fisiológicos: apenas após duas ou três épocas de resinagem a árvore entra em produção plena.

Atualmente, neste pinhal, 7 resineiros percorrem todo o ano cerca de 40 hectares em que se pratica resinagem à vida, em rotatividade de parcelas. Foi visível, durante a visita, a menor densidade de vegetação espontânea nas parcelas resinadas.

A equipa de resineiros que demos a conhecer em Vieira do Minho não se limita a ser recente: é também extremamente jovem, com uma média de idades inferior a 30 anos. Espera-se que estes novos resineiros possam servir de exemplo a outros que sigam as suas pisadas.

É que, por Vieira do Minho, já se planeia expandir este projeto-piloto e alargar a atividade de resinagem a outras áreas florestais do concelho.  A medida do Fundo Ambiental “Beneficiação de áreas de pinheiro-bravo com potencial para resinagem” é outra das alavancas desta aposta.  A produção de resina que, neste segundo ano começa a demonstrar o seu potencial, é “apenas” um dos motivos de continuidade, sendo encarada como um complemento, num mix em que o serviço de prevenção de incêndios é extremamente valorizado.

A presença na floresta, parcialmente remunerada através do Programa “Resineiros Vigilantes”, é uma das estratégias da autarquia para reduzir as ignições, assim como as equipas de sapadores florestais e o fogo controlado, cujo planeamento é feito em conjunto com as comunidades locais.

Damos a conhecer neste PINUS TV o entusiasmo resultante desta oportunidade de valorização da resinagem e do pinhal-bravo nesta região minhota.  A vídeo-reportagem inclui depoimentos do responsável por esta equipa de resineiros, do autarca de Vieira do Minho e da Direção da RESIPINUS.

De relevar, ainda, o diálogo enriquecedor entre o grupo de participantes desta visita de campo que incluiu técnicos florestais, investigadores, empresas de extração e de transformação de resina, assim como, representantes de serrações e empresas de madeira. São comuns dúvidas relacionadas com a compatibilização da resinagem com a produção de madeira de serração ou que fatores considerar na tomada de decisão antes de iniciar uma operação de resinagem.  Se, para algumas destas questões a participação em iniciativas como esta visita de campo ajudam, já outras respostas serão encontradas em projetos de investigação como o RN21.

consórcio RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional é integrado pelo Centro PINUS e pela RESIPINUS, com a coordenação do ForestWISE. O objetivo pretendido é responder melhor a várias questões pertinentes para o setor, de que são exemplo: como conciliar a produção de madeira e resina?  Qual a conta de cultura de um pinhal resinado? Em que situações é vantajoso resinar? Que práticas de gestão favorecem a produção de resina? Um pinhal resinado é mais vulnerável a pragas e doenças?

Durante a visita discutiu-se, ainda, a importância da mecanização da resinagem e de inovações, como o sistema fechado que permitirá reduzir perdas como as observadas, este verão em Vieira do Minho, devido às chuvas periódicas, aspetos também integrados no RN21. Este projeto pretende também caracterizar melhor os benefícios indiretos da resinagem, como os que testemunhámos nesta visita.

A organização desta iniciativa contou com o apoio do Município de Vieira do Minho, da Associação para o Ordenamento da Serra da Cabreira e do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas.

O Centro PINUS espera que outras autarquias e organizações do setor se inspirem no exemplo de Vieira do Minho e o repliquem, devidamente adaptados a outros territórios rurais.

in Agroportal, 4 de Outubro, 2023

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Sete jovens recuperam profissão de “resineiro” em Vieira do Minho

Sete jovens recuperam profissão de “resineiro” em Vieira do Minho

Uma equipa de sete jovens tem-se dedicado à profissão de “resineiro” em duas freguesias de Vieira do Minho (Cantelães e Pinheiro), reativando uma arte que cuida também da preservação da floresta através do corte de vegetação e observação de potenciais focos de incêndio.

Em comunicado, a Câmara de Vieira do Minho dá conta de uma visita, com cerca de 30 integrantes, ao pinhal-bravo na freguesia de Pinheiro, em plena Serra da Cabreira, onde os jovens desenvolvem a sua atividade com apoio do município e da Associação para o Ordenamento da Serra da Cabreira.

Segundo explica a Câmara, na visita participaram “proprietários florestais, técnicos com funções de  gestão de pinhal, dirigentes públicos e privados com atuação no setor florestal”.

A Câmara lembra a “forte ligação” entre “Vieira do Minho e o pinheiro-bravo elogiando o “renascer da profissão de resineiro, com uma equipa de sete  jovens motivados que diariamente se dedicam a esta atividade tradicional”.

“Para além do longo trabalho que realizam de pinheiro em pinheiro,  limpado as bicas e recolhendo a resina, este grupo ainda assume o papel  de sapadores florestais ao trabalharem na gestão da floresta”, acrescenta a autarquia.

António Cardoso, presidente da Câmara de Vieira do Minho, reconheceu a importância desta iniciativa que “permitiu dar a conhecer as motivações e os primeiros resultados desta atividade ligada ao pinheiro bravo, que está a ser desenvolvida em unidades de baldio das freguesias de Cantelães e Pinheiro há cerca de  dois anos. O autarca recordou a forte aposta do seu executivo na floresta do concelho e na sua promoção sustentável.

A saída de campo “o potencial da resinagem para o pinhal” foi  co-organizada pelo Centro Pinus e a Resipinus, em parceria com o  Município e a Associação para o Ordenamento da Serra da Cabreira no  contexto do Projeto Integrado RN21 – Inovação na Fileira da Resina  Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional.

in O Minho, 30 de Setembro, 2023

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Quer conhecer o potencial da resinagem para o pinhal? Visita de campo a 28 de Setembro em Vieira do Minho

Quer conhecer o potencial da resinagem para o pinhal? Visita de campo a 28 de Setembro em Vieira do Minho

O Centro Pinus — Associação para a Valorização da Floresta de Pinho e a Resipinus – Associação de Destiladores e Exploradores de Resina promovem no dia 28 de Setembro, das 10 às 13 horas, a visita de campo “O Potencial da Resinagem para o Pinhal”. A acção decorrerá em áreas de baldio, na Serra da Cabreira, em Vieira do Minho. A participação é gratuita.

Nelson Rodrigues (do do Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Vieira do Minho), Pedro Teixeira (Centro Pinus) e Marco Ribeiro (Resipinus) são os guias desta visita que irá percorrer duas unidades de baldio com pinheiro-bravo na Serra da Cabreira. Esta área florestal, acolhe há dois anos uma iniciativa de resinagem nos seus pinhais, diz uma nota de imprensa do Centro Pinus.

“Pretende-se dar a conhecer as motivações e os primeiros resultados desta actividade. Será, também, uma oportunidade para debater as opções de gestão do pinhal-bravo mais recomendadas, de forma a compatibilizar a produção de madeira de pinho e resina”, adianta a mesma nota.

Serra da Cabreira

A Serra da Cabreira, que tem no município de Vieira do Minho uma área aproximada de 7.000 ha, situa-se numa das regiões do País com maior potencial produtivo para o pinheiro-bravo, estimando-se um acréscimo médio anual de 13m3/ha/ano.

“Nesta visita, dirigida a proprietários florestais, técnicos com funções de gestão de pinhal, dirigentes públicos ou privados com actuação no sector florestal,  teremos oportunidade de observar o trabalho da equipa de 7 resineiros”, diz a mesma nota.

E adianta que “os resineiros vão dar a conhecer aos participantes os trabalhos prévios de preparação do pinhal para a resinagem. Adicionalmente, vão apresentar os principais resultados da atividade na gestão e vigilância dos espaços naturais, bem como, o contributo do pinheiro-bravo na geração de emprego e dinamismo da economia local neste território rural”.

Esta iniciativa, é uma co-organização do Centro Pinus e da Resipinus, realizada no âmbito do Projecto Integrado RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional. Este projecto é co-financiado pela Componente 12: Bioeconomia Sustentável do Plano de Recuperação e Resiliência.

A organização desta visita conta, ainda, com a colaboração do Município de Vieira do Minho, a Associação para o Ordenamento da Serra da Cabreira e o ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e Florestas.

in Agricultura e Mar, 14 de Setembro, 2023

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Pinhal de Oleiros serve de laboratório para exploração de resina

Pinhal de Oleiros serve de laboratório para exploração de resina

O Forestwise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo está a desenvolver testes para verificar a viabilidade de extração de resina no concelho de Oleiros, distrito de Castelo Branco.

Este projeto de ensaios integra o RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional e tem um financiamento de 26,6 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em comunicado enviado à agência Lusa, o município de Oleiros referiu que uma parcela de terreno de pinhal, na freguesia da Isna, “está a ser laboratório de testes para a viabilidade de extração da resina, uma atividade que teve grande dinâmica até ao início da década de 1980 no concelho de Oleiros”.

O projeto está a ser desenvolvido por um consórcio constituído por 37 entidades, liderado pelo Forestwise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo e a entidade responsável pelo desenvolvimento dos ensaios é a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com a empresa Raízes In.

Citado no documento, o vice-presidente da Câmara de Oleiros, Miguel Marques, destacou a importância do projeto e o que ele poderá significar para os proprietários, mas também para a boa gestão da floresta.

“A exploração da resina pode vir a representar um rendimento para os proprietários”, sustentou.

O autarca disse ver com bons olhos o desenvolvimento deste projeto em Oleiros, “terra onde ainda existem antigos resineiros, homens e mulheres, que podem transmitir às novas gerações a mestria de resinar o pinheiro”.

Já a investigadora do departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagística da UTAD Maria Emília Silva sublinhou que Oleiros não podia ficar de fora deste projeto, “pela experiência que aqui ainda se encontra de pessoas que trabalharam na extração da resina e pela excelência do pinhal bravo que aqui existe”.

No âmbito do projeto, recentemente foram resinados (processo de incisão, ou seja, corte no tronco) os primeiros 60 pinheiros de um total de 200 que integram este projeto que se estende até 2025.

A par de Oleiros, estão a decorrer ensaios em parcelas de pinhal em Vila Pouca de Aguiar, Nazaré, Cantanhede e Amareleja.

in Green Savers, 23 de Maio, 2023

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Pinhal de Oleiros serve de laboratório para exploração de resina

Pinhal de Oleiros serve de laboratório para exploração de resina

O Forestwise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo está a desenvolver testes para verificar a viabilidade de extração de resina no concelho de Oleiros, distrito de Castelo Branco.

Este projeto de ensaios integra o RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional e tem um financiamento de 26,6 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em comunicado enviado à agência Lusa, o município de Oleiros referiu que uma parcela de terreno de pinhal, na freguesia da Isna, “está a ser laboratório de testes para a viabilidade de extração da resina, uma atividade que teve grande dinâmica até ao início da década de 1980 no concelho de Oleiros”.

O projeto está a ser desenvolvido por um consórcio constituído por 37 entidades, liderado pelo Forestwise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo e a entidade responsável pelo desenvolvimento dos ensaios é a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com a empresa Raízes In.

Citado no documento, o vice-presidente da Câmara de Oleiros, Miguel Marques, destacou a importância do projeto e o que ele poderá significar para os proprietários, mas também para a boa gestão da floresta.

“A exploração da resina pode vir a representar um rendimento para os proprietários”, sustentou.

O autarca disse ver com bons olhos o desenvolvimento deste projeto em Oleiros, “terra onde ainda existem antigos resineiros, homens e mulheres, que podem transmitir às novas gerações a mestria de resinar o pinheiro”.

Já a investigadora do departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagística da UTAD Maria Emília Silva sublinhou que Oleiros não podia ficar de fora deste projeto, “pela experiência que aqui ainda se encontra de pessoas que trabalharam na extração da resina e pela excelência do pinhal bravo que aqui existe”.

No âmbito do projeto, recentemente foram resinados (processo de incisão, ou seja, corte no tronco) os primeiros 60 pinheiros de um total de 200 que integram este projeto que se estende até 2025.

A par de Oleiros, estão a decorrer ensaios em parcelas de pinhal em Vila Pouca de Aguiar, Nazaré, Cantanhede e Amareleja.

in Dinheiro Vivo, 22 de Maio, 2023

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OLEIROS – Pinhal em testes para exploração de resina

OLEIROS – Pinhal em testes para exploração de resina

Uma parcela de terreno de pinhal, na freguesia da Isna, está a ser laboratório de testes para a viabilidade de extração da resina, uma atividade que teve grande dinâmica até ao início da década de 80 no Concelho de Oleiros. Este projeto está a ser desenvolvido por um consórcio constituído por 37 entidades, liderado pelo Forestwise – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo. A entidade responsável pelo desenvolvimento dos ensaios é a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com a empresa Raízes In. “Oleiros não podia ficar de fora deste projeto, pela experiência que aqui ainda encontramos de pessoas que trabalharam na extração da resina, pela excelência do pinhal bravo que aqui existe”, afirma a investigadora do departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagística da UTAD, Maria Emília Silva. Na quinta-feira de manhã, dia 18, foram resinados (processo de incisão, ou seja, corte no tronco) os primeiros 60 pinheiros de um total de 200 que integram este projeto que se estende até 2025. Para que isto seja possível, nesta área de pinhal da Isna em estudo foram retirados os resíduos de combustível. Marco Ribeiro, presidente da Associação Nacional de Resineiros e responsável pela Raízes In, com sede em Vila Real, recorda que Portugal chegou a ser líder mundial na produção de resina até aos anos 80 do século passado. “Estamos novamente no ciclo de tendência positiva por causa das questões ambientais, pela procura de matérias naturais, entre outros aspetos”, refere. O projeto visa aperfeiçoar também as técnicas de exploração de resina. Por exemplo, estão a ser estudados novos recipientes que possam impedir a entrada de resíduos como pó, agulhas dos pinheiros, para a resina. Neste momento recorre-se aos sacos de plásticos que são agrafados ao tronco do pinheiro. Foi isso que fez José Silva, antigo resineiro na zona da Isna, que não resinava desde 1998. “Comecei muito novo neste trabalho e é um gosto voltar a ver que há interesse”, afirmou com grande orgulho. Miguel Marques, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oleiros, destaca a importância do projeto e o que ele poderá significar para os proprietários, mas também para a boa gestão da floresta. “A exploração da resina pode vir a representar um rendimento para os proprietários”. Segundo Marco Ribeiro, este rendimento pode atingir os 300 a 400 euros por hectare/ano e não interfere na qualidade da madeira no momento da venda. Miguel Marques vê com bons olhos o desenvolvimento deste projeto em Oleiros “terra onde ainda existem antigos resineiros, homens e mulheres, que podem transmitir às novas gerações a mestria de resinar o pinheiro”. A falta de mão-de-obra é aliás um problema detetado pela Associação Nacional de Resineiros que pretende, depois do verão, formar cerca de 120 resineiros. Este projeto de ensaios integra o RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional e é cofinanciado pelo Fundo Ambiental através da Componente 12 – Promoção da Bioeconomia Sustentável dos fundos europeus atribuídos a Portugal pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A par de Oleiros, estão a decorrer ensaios em parcelas de pinhal em Vila Pouca de Aguiar, Nazaré, Cantanhede e Amareleja.

in Rádio Hertz, 21 de Maio, 2023

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RN21, o consórcio que quer valorizar a fileira da resina natural em Portugal

RN21, o consórcio que quer valorizar a fileira da resina natural em Portugal

A Resipinus (Associação de Destiladores e Exploradores de Resina, sediada em Leiria), bem como a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, o Politécnico de Leiria, as empresas Dreamplas (Marinha Grande) e Vieirifabril (Pombal) integram o RN21, consórcio de 37 entidades de todo o País, liderado pela consultora ForestWISE, que, até Dezembro de 2025, terão financiamento de cerca de 30 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para valorizar a fileira da resina nacional.

in Jornal de Leiria, 20 de Maio, 2023

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OLEIROS: Forestwise estuda potencialidades da resinagem

OLEIROS: Forestwise estuda potencialidades da resinagem

O Laboratório Colaborativo para a Gestão Integrada da Floresta e do Fogo (Forestwise) está a desenvolver o Projeto Integrado RN21 – Inovação na Fileira da Resina Natural para Reforço da Bioeconomia Nacional.
Um dos pilares deste projeto esteve a realizar trabalho de campo na Isna de Oleiros onde foi resinado um conjunto de pinheiros. Agora serão analisados diversos parâmetros, como explicou à Rádio Condestável a professora Maria Emília Silva, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, responsável por este trabalho.

O que vai ser feito a partir de agora nesta parcela de terreno, será como que um laboratório ao vivo, referiu ainda esta investigadora.

Esta atividade é altamente lucrativa embora pesada, deu conta António Silva, homem que foi resineiro durante muitos anos.

Marco Ribeiro, da Resipinus – Associação de Exploradores de Resina, explicou que este projeto, entre outras vertentes, pretende trazer conhecimento para este setor, tornando-o mais atrativo em matéria de exploração e rentabilidade, já que tudo o que hoje é produzido é absorvido pela indústria.

Com todo este trabalho é também preciso desmistificar alguns mitos urbanos, como seja o facto de a resinagem tirar propriedades à madeira, explicou ainda a professora Maria Emília Silva, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Este banco de ensaio está a decorrer no concelho de Oleiros, um concelho com forte tradição neste setor. O vice-presidente da câmara local, Miguel Marques, confessa que gostaria de voltar a vê-lo ser explorado.

De referir que este projeto assenta em três grandes princípios orientadores, nomeadamente o de abranger toda a cadeia de valor da Resina Natural (RN), desde a floresta até ao consumidor final, com enfoque especial nos mercados e nos novos produtos; responder às principais necessidades e oportunidades concretas, identificadas pelos agentes do setor e contribuir para os objetivos do PRR, em concreto no que refere à Bioeconomia Sustentável.

in Rádio Condestável, 19 de Maio, 2023

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